A vida da maior da empresária e influencer italiana mudou no dia 15 de dezembro de 2023. Chiara Ferragni tem vindo a fazer uma descida aos infernos desde o dia em a sua empresa foi acusada, pelo organismo italiano competente, de “uma prática comercial incorreta” por ter publicitado um pandoro (típico bolo de Natal italiano) com embalagem desenhada por Ferragni e dando a entender aos consumidores que, comprando-o, estariam a contribuir com uma doação para o Hospital Regina Margherita de Turim.
Agora, em plena agitação mediática com as notícias da separação de Fedez, seu marido desde setembro de 2018, e pai dos seus dois filhos, Leone e Vittoria, de cinco e dois anos respetivamente, Chiara vem a público para defender-se das acusações de publicidade fraudulenta.
Em entrevista concedida na passada terça, 20 de fevereiro, ao Corriere della Sera – quando ainda não tinha vindo a público a notícia do seu divórcio – Chiara falou da sua descida aos infernos. Em pleno rebuliço com a notícia da separação de Fedez, ainda não confirmada, a empresária italiana confessa as suas fragilidades e admite alguma ingenuidade na administração dos seus negócios, dizendo que se sente muitas vezes imperfeita e com medo de que as pessoas já não se interessem por ela.
Olhando para o futuro, Chiara vê-o como uma incógnita e diz que não sabe se vai querer viver para sempre a exercer esta profissão, manifestando algum cansaço por expor tanto a sua vida quotidiana.
Os filhos primeiro do que tudo
Proteger os dois filhos foi a maior prioridade de Chiara – e também de Fedez – desde que o escândalo rebentou em dezembro passado. Hoje, Chiara explica claramente que a sua “prioridade é proteger a família e os filhos”.
“A prioriddae é proteger a minha família. Triunfei mais do que podia sonhar. Agora sinto-me frágil, mas custou-me admiti-lo”, confessa.
“Seja como for, é meu marido. E acredito que, em certas situações de caos extremo, há coisas que é melhor que fiquem apenas entre o casal.”
O apoio – ou a falta dele – do marido
Chiara sempre tem dado a entender que espera que o seu casamento supere, como já aconteceu no passado, os problemas que está a viver. Sem clarificar se existe ou não uma separação, a empresária responde às insinuações de falta de apoio do marido ao longo da crise mediática que está a viver “[ele] não esteve ao meu lado em alguns fins de semana [recentes, que passou apenas com a mãe, as duas irmãs e os filhos], mas esteve em muitos outros”. E acrescenta: “Seja como for, é meu marido. E acredito que, em certas situações de caos extremo, há coisas que é melhor que fiquem apenas entre o casal.” Chiara tenta, ainda, justificar o seu silêncio sobre as questões do casal: “O mais importante é fazer o que me parece mais adequado: que os problemas se resolvam em casa.”
“Creio que sou uma pessoa boa e continuarei a dar o máximo de mim em tudo o que faço.”
As suas fragilidades
Sobre o escândalo de publicidade enganosa em que está envolvida, Chiara reitera a sua boa fé, admitindo, no entanto, ingenuidade aos misturar acordos comerciais com beneficiência. A empresária admite um errro de comunicação e confessa que está a fazer mudanças nas suas empresas para que tais erros não se repitam.
“Tanto na etiqueta como nas minhas publicações, no entanto, sempre dissemos que ‘Chiara Ferragni e Balocco [a empresa que comercializou o tal bolo da polémica] apoiam o hospital…’ nunca que uma percentagem das vendas seria doada para beneficência”, clarifica Ferragni.
Tendo consciência da vida privilegiada que tem, Chiara admite que se sente muitas vezes imperfeita – e com medo que tudo acabe – mais reitera a sua fé e a crença de achar que estava a ajudar quem mais precisava ao incluir nalguns dos seus contratos uma cláusula que, para além dos seus honorários, obrigava quem a contratava e iria usar a sua imagem, a fazer uma doação para uma instituição que estivesse necessitada.
Sobre o seu futuro, Chiara apenas diz: “é uma incógnita”. Explicando ainda: “Creio que sou uma pessoa boa e continuarei a dar o máximo de mim em tudo o que faço.”