Estamos a atravessar momentos que (também eles) devem servir para fazer uma análise à nossa capacidade financeira, para percebermos onde e como podemos organizar a nossa vida pessoal de forma a conseguirmos sair desta crise da melhor maneira possível.
É necessário um grau de compromisso, que seja possível cumprir e que torne o assunto da poupança e investimento mais fácil de gerir e concretizar. Se começar já a pensar no assunto vai ver que consegue! O que custa é começar e, para ajudar, deixo-lhe algumas dicas de poupança e investimento que não deve esquecer:
1. Recompense a sua poupança
Quando terminar de concretizar um objetivo de poupança que tenha criado, ou seja, quando conseguir conquistar o valor pretendido que se comprometeu para criar a sua poupança com a finalidade de começar a amealhar para ter um Fundo Maneio, pegue em 5 ou 10% e invista em si. Faça algo que já estava há muito tempo para fazer, mas ainda não tinha conseguido, por exemplo, comprar uma bicicleta, ou fazer uma formação. Mesmo nestes casos, tenha em atenção que as compras online são bem mais em conta e permitem comparar preços, ajudando também a diversificar o seu investimento e a poder fazer uma gestão do dinheiro mais organizada e orientada, para mais do que uma coisa. Investir em nós é uma das coisas mais importantes a fazer.
2. Evite ir a espaços que convidem ao consumismo
Consumir não é o mesmo que consumismo e, desde logo, é importante perceber a diferença. Consumir significa que estamos a comprar o que verdadeiramente precisamos; consumismo significa que estamos a exceder a capacidade de gerir o nosso próprio dinheiro, gastando acima das possibilidades e, muitas vezes, comprando coisas que não fazem falta. Se evitarmos ir a shoppings fazer compras não caímos na tentação de comprar. Por exemplo, se quiser ir ao cinema, chegue bem perto da hora, para evitar jantar fora ou até mesmo passear no shopping e gastar dinheiro em alguma peça de roupa.
3. Reorganize-se financeiramente
Veja onde está e onde poderia estar se já tivesse começado uma poupança há um ano. Faça as contas de quanto ganhava e quanto ganha atualmente. Caso ainda não tenha nenhuma poupança, está na altura de criar uma. Uma dica extra: pode criar uma poupança com a finalidade de liquidar parcialmente ou totalmente créditos em curso como, por exemplo, um cartão de crédito. Este é um incentivo a gastos acrescidos que, posteriormente, podem transformar-se numa bola de neve – para além de estarmos a utilizar dinheiro que não é nosso.
Aposte na sua organização, para se poder desafiar em diversas formas de concretizar os seus objetivos, investimento tempo e pensando na poupança como aliado e não como problema.
Muitas pessoas referem que não conseguem poupar, mas também não sabem quanto gastam exatamente em despesas fixas e variáveis, nem fazem qualquer tipo de controlo ao que entra e sai na conta à ordem, logo, desta forma é mais difícil chegarmos a uma solução que passe por conseguir poupar algum valor do rendimento do agregado familiar. Quando falamos em família é importante existir sintonia, para que trabalhem todos para o mesmo e juntos consigam alcançar o ou os objetivos comuns, que podem ser por exemplo uma viagem, uma formação, etc.
É importante perceber que, se soubermos onde e como gastamos o nosso dinheiro, é possível definir estratégias de poupança e aprender como colocar o dinheiro a render.
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