Era uma vez Júlia, uma mulher rica, bonita e bem sucedida, que, mesmo tendo o mundo a seus pés, nunca foi totalmente feliz. Sempre lhe faltou algo que o dinheiro não compra: o amor. Júlia passou a vida toda a beijar sapos até encontrar André, o seu príncipe encantado. Lindo, charmoso… mas pobre. Apesar das diferenças, desse encontro nasceu uma linda paixão. Júlia (Glória Pires) e André (Marcello Antony) acabam por casar-se na novela ‘Belíssima’. O romance deles lembra um típico conto de fadas, mas há um pormenor: poderão eles ser felizes para sempre?
Numa novela, tudo é possível, já que se trata de ficção. Mas imita a vida real e, para ser convincente, deve ter pelo menos algumas semelhanças com o que se passa com pessoas de carne, osso e sentimentos de verdade. As recentes separações de casais famosos ( ver caixa) mostram que nem sempre basta amar para que um casamento se mantenha feliz durante anos e anos. Mesmo que os ‘pombinhos’ tenham origens parecidas, o mesmo estilo de vida, enfim, quando parece que têm tudo para dar certo. O que dizer então de um relacionamento construído sobre tantas diferenças, como é o caso do de André e Júlia?
O que diz a ciência
A resposta que normalmente damos a essa pergunta é óbvia: se o amor que os une for realmente verdadeiro e forte, sim, vai resultar. ‘O amor não tem limites’, diz o actor Marcello Antony. Para ele, ‘um relacionamento entre pessoas muito diferentes é possível desde que haja amor’. A crença do actor é partilhada pela pedagoga Mónica Santoro, uma especia- lista em relacionamentos: ‘Podemos afirmar, sem o risco de errar, que o amor transforma e vence todas as barreiras. Não há problema, doença, dificuldade ou diferença que resista a todas as coisas boas que esse sentimento traz’. Contrariando o senso comum, uma pesquisa da Universidade de Pavia, em Itália, mostra uma triste conclusão para quem ama. Segundo um estudo, esse sentimento é fruto de reacções bioquímicas do cérebro, que passa a produzir uma proteína chamada neutrofina quando um casal se apaixona. A substância traz sensações de euforia e dependência, comuns no início de um relacionamento. Mas, passado apenas um ano, a neutrofina deixa de ser produzida e o amor acaba. Será?
É fácil perceber quando uma pessoa ama e é amada. O seu rosto, a sua pele, o seu sorriso, enfim, tudo ganha um brilho especial. Mas não é só essa magia que o amor traz. Também enche os corações de paz, alegria, coragem e esperança. ‘Se alimentamos a nossa alma com sentimentos maus, atraímos coisas más, mas, se damos espaço àquilo que é bom, a vida fica melhor. Além de conseguirmos encontrar o lado positivo das coisas, trazemos ao espírito e ao corpo tudo o que há de melhor à nossa volta’, diz Mónica.
Amar é, sem dúvida, um óptimo remédio para tudo. Mas o amor não é um direito só dos casais apaixonados. O amor tem de estar presente em todas as relações: entre amigos, familiares, pais e filhos e, até mesmo, desconhecidos. ‘Muitas pessoas ainda acham que isto é filosofia barata, mas, quando começamos a pensar e a agir assim, a vida transforma-se’, acrescenta.
É claro que, por mais importante que o amor seja, não sobrevive sozinho. Tem de estar acompanhado de doses de amizade, companheirismo, bom senso, equilíbrio, perseverança e coerência. ‘Não se pode desistir de ser feliz. Essa busca renova-se a cada dia e não é fácil, mesmo quando se ama muito. Os obstáculos surgem a qualquer altura, mas não nos podemos esquecer que não são permanentes nem maiores do que nós’, alerta Mónica. Por isso, se ama e quer fazer com que o seu amor dure muito, cuide dele!
SEPARAÇÕES repentinas na VIDA REAL
Parece que uma onda passou pelo mundo dos famosos e separou, quase ao mesmo tempo, Giovanna Antonelli de Murilo Benício, Alinne Moraes de Cauã Reymond e Nívea Stelmann de Mário Frias. O que houve? Giovanna e Murilo, pais do pequeno Pietro, de apenas 6 meses, estavam juntos há três anos e meio. Durante esse tempo, já tinham passado por uma separação, que durou pouco mais de um mês. A actriz chegou a envolver-se com o empresário Alexandre Accioly. Oficialmente, o casal não revela o motivo do fim da união, mas algumas pessoas próximas do casal dizem que eles eram totalmente incompatíveis. Há ainda quem fale no envolvimento de Murilo com uma colega do elenco da novela ‘América’. Mas é unânime entre todos os que conhecem o casal que a actriz está bastante aliviada com a saída do ex-marido de casa. Tudo indica que a traição e os ciúmes foram os motivos que levaram Alinne e Cauã a terminar o envolvimento de três anos. Apesar de já não dividirem o mesmo tecto, os dois garantem que continuam amigos. E foi para preservar a amizade que Nívea e Mário tomaram a decisão de acabar o casamento. Pais de Miguel, de 1 ano e 3 meses, afirmaram que a separação evitaria o desgaste do dia–a-dia. No meio artístico, é comum que os amores durem pouco mas, nisso, os famosos não têm de funcionar como um exemplo.