Que as mulheres trabalham tanto ou mais do que os homens, já se sabia. Mas um estudo da Universidade americana de Cornell provou que as mulheres eram mais sensíveis ao impacto que o afastamento quotidiano tem sobre o casal.
Ou seja: se uma mulher for casada com um homem que trabalhe mais de 60 horas por semana, pensará muito a sério na possibilidade de deixar o seu próprio emprego e sacrificar-se pelo bem-estar da família. Quando eram as mulheres as ‘workaholics’, os maridos nem sequer pensavam em mudar de vida.
‘Isto pode ser o regresso dos mundos separados’, confirma o autor do estudo, o investigador Yougjoo Cha. Principalmente se houver filhos, as mulheres abandonam mais rapidamente a carreira.
O estudo chama-se ‘Ressurgence of the Separe Spheres Arrangement?’ e pode ser lido no site da American Sociological Association, www.asanet.org.