Nem só os investigadores da NASA precisam de espaço: os amantes também. A dependência romântica é uma ‘doença’ que afecta geralmente as mulheres: acharem que uma relação as define, que têm valor apenas enquanto membro de um casal, e que a sua vida será feliz apenas enquanto houver algum interesse romântico à mistura.
Segundo um estudo da Universidade de Houston, divulgado no site http://www.sciencedaily.com/, demasiada dependência entre os elementos de um casal leva frequentemente ao fim dessa ligação. ‘Pessoas dobsessivamente envolvidas numa relação podem fazer com que ela funcione, mas também correrem sérios riscos de ficarem destruídas mesmo por pormenores sem importância’, afirmou o investigador Chip Knee.
O investigador também alertou para o risco destes casais demasiado dependentes caírem mais facilmente em depressões e falhas de comunicação, por não serem capazes de resolver os problemas que vão surgindo. ‘São pessoas que não separam os acontecimentos delas próprias. Quando algo de desagradável acontece, são incapazes de dar um passo atrás, observar o que está mal, e corrigi-lo. Tornam-se ansiosas e hostis, e não conseguem sair do abismo que elas prórpias criaram.’
Conclusão: amor sim, dependência não. Espaço para respirar é preciso, mesmo – especialmente – entre os Romeus e Julietas mais apaixonados.