Há alturas em que ele não se mostra disponível para fazer amor (pronto, não está nos seus dias…!) E então o que faz? Entra em piloto automático e vai buscar ao bau das suas memórias arquétipas e inseguranças mais profundas uma daquelas frases que tem o condão de esfriar ainda mais o ânimo. John Gray, no livro ‘Marte e Vénus na Cama’, dá o exemplo e enumera o que é mais comum a mulher dizer nestas alturas (e que devia simplesmente calar):
– ‘Já não gostas de fazer amor comigo?’
– ‘Antes estavas sempre com vontade…’
– ‘Já não me amas?’
– ‘Foi alguma coisa que eu fiz?
-‘Há alguma coisa que me queiras dizer?’
– ‘Já não te excito?’
– ‘Não me achas atraente?’
-‘Acho melhor falar sobre o assunto…’
– ‘Devíamos procurar ajuda!’
– ‘Estou mais gorda, não estou?’
– ‘Se fosse a vizinha do lado, ficavas logo com vontade…’
Ora bem, há alturas e alturas para abordar certos assuntos e maneiras mais ou menos apropriadas. Quando ele se mostra pouco receptivo aos seus avanços, pressioná-lo desta forma não é solução. Opte antes por não dramatizar a situação e apenas se for continuada no tempo deve falar com ele – de forma razoável e calma e nunca num cenário erótico.
** Este artigo foi escrito ao abrigo do novo Acordo Ortográfico **