
O que nos deixa mais em baixo, arrependermo-nos de ter deixado o João Paulo ou arrependermo-nos de ter deixado a faculdade? Agora que já leram o título já sabem a resposta, mas mesmo sem um estudo de prova é uma resposta que qualquer pessoa que já se arrependeu de alguma coisa adivinha…
Segundo um estudo da Universidade de Illinois, as relações sociais são aquilo que mais marca as nossas desilusões. “Casamentos falhados, relações complicadas ou tempo que não passamos com a família originam sentimentos de culpa que podem durar a vida toda”, comenta um dos autores do estudo, Neal Roese.
E isto acontece porque estas ‘falhas’ sociais ou amorosas põem em causa a nossa necessidade mais primária: a necessidade de pertença.
E amor nem sempre significava relacionamentos amorosos, mas aqueles que envolvem a família ou os amigos. Ter um marido que não nos compreende tira-nos mais anos de vida do que um chefe que não nos compreende, mas perder um amigo de longa data também nos afeta mais do que perder um trabalho bem remunerado.
“Temos vários tipos de arrependimento, relacionados com o amor ou o trabalho, mas os primeiros são os mais duros de combater, porque estão ligados não apenas à nossa necessidade de pertença como àquilo que é a natureza básica de um arrependimento”.
Conclusão: pense bem antes de tomar qualquer decisão que inclua as pessoas da sua vida. Vai afetá-la mais do que aquela tirada mal pensada que atirou ao chefe (pelo sim pelo não, também convém pensar duas vezes antes de deixar o emprego).