Definir exatamente o que é o amor não é uma tarefa simples. Porém, a maioria das pessoas tem consciência de que existem diferentes tipos de amor, diferentes formas de amar, e de que o amor pode mudar com o passar do tempo. E é aqui que entram os conceitos de amor romântico e amor platónico. Afinal, o que os distingue?
A maior diferença entre estes tipos de amor é que o romântico envolve o desejo de uma conexão multifacetada, que pode ir da emocional à física. Regra geral, faz referência aos sentimentos que nutrimos por um cônjuge ou companheiro de vida. Embora essas emoções não tenham de ser necessariamente sexuais, existe um elemento sexual e uma intimidade física que não costumam estar presentes em nenhum outro tipo de amor.
Já o platónico envolve profunda afeição, mas nenhuma atração romântica ou sexual. Diz respeito a um relacionamento emocional especial entre duas pessoas que se amam e se admiram devido a interesses comuns. Basicamente, resume-se a uma conexão espiritual e de visões de mundo semelhantes. Podemos formar este tipo de ligação com qualquer pessoa na nossa vida, incluindo familiares ou amigos muito próximos.
De acordo com a autora americana Diana Raab, conforme escreveu num artigo para a revista Psychology Today, os relacionamentos platónicos podem transformar-se em relacionamentos eróticos ou românticos mas, na maioria das vezes, a força destes envolvimentos assenta numa grande amizade.