Se não tem irmãos, este artigo é para si. Ser filho único está associado a grandes mitos – entre eles, o facto de aqueles que não têm irmãos se tornarem adultos mimados e exigentes. Um recente estudo de personalidade vem, contudo, colocar esta teoria de lado e mostrar que é infundada.
Samantha Stronge e colegas da Universidade de Auckland analisaram as respostas de cerca de 21 mil pessoas com média de 50 anos, das quais 63% eram mulheres. O desafio era simples: os participantes tinham apenas de completar um questionário de 5 fatores. Este avaliava:
- Abertura à experiência
- Conscienciosidade
- Extroversão
- Neuroticismo
- Honestidade-humildade
Ora, os resultados mostraram ser praticamente impossível diferencial filhos únicos daqueles que tinham rmãos. Os padrões de neuroticismo e abertura variaram conforme a idade, havendo ligeiras quedas nos mais velhos, ao contrário da honestidade-humildade,, com tendência a aumentar.
Ainda assim, no que toca às diferenças entre ser filho único ou ter irmãos, os autores consideraram-nas de fraca importância, de tão poucas que foram. Resumindo, ter ou não irmãos não define os adultos em que nos torrnamos e está na hora de olharmos para o nosso desenvolvimento pessoal como resultado de tantos outros fatores.