@kulikulikulik

Quando falamos de coragem, pensamos sempre em ação: salvar alguém das chamas, lutar pelo que se quer, resistir a um qualquer ‘inimigo’. Mas também é preciso coragem para amar alguém (e para se deixar ser amado). Não estamos a falar de alguma coisa tipo ‘Amor de perdição’ ou ‘Romeu e Julieta’ em que os amantes são contrariados pelas famílias e pelo destino, mas da ‘simples’ capacidade de se entregar.

Esta coragem é bem resumida por um psicólogo americano, Rollo May, que já nos anos 70, no livro ‘Creative courage’, resumia a coragem amorosa desta forma: “Esse tipo de coragem surge da identificação com outro ser humano, empatizando com os seus sentimento e sofrimentos. Poderia também ser chamada ‘coragem perceptiva’, pois depende da capacidade de se perceber, de se deixar ver, de se envolver. Inúmeras dificuldades da nossa humanidade decorrem, justamente, dessa falta de coragem, do medo de se envolver nos relacionamentos, de se mostrar fraco, de ser capturado pelos outros.”

Ou seja: o outro passa a ser visto como fonte de ameaça e não como um grande potencial de troca, ou como uma fonte de enriquecimento para a compreensão do nosso próprio eu.

Amar é sempre deixarmos que o outro nos veja, incluindo os nossos defeitos e as nossas fragilidades, e hoje em dia temos cada vez menos coragem de fazer isso porque nos é exigido – principalmente às mulheres – que sejamos perfeitos em tudo. Portanto vemos o outro como uma ameaça e não como um enriquecimento, e fechamo-nos na nossa concha. Temos de nos mostrar sempre fortes. E isto, estranhamente, aumenta a nossa fragilidade.

Aceitar a vulnerabilidade

Uma das pessoas que se tem debruçado mais sobre o problema da vulnerabilidade é a investigadora americana Brené Brown, professora na Universidade de Houston. Brené passou as duas últimas décadas a estudar a coragem, a vulnerabilidade, a vergonha e a empatia, e foi a primeira investigadora a ter uma palestra filmada pela Netflix (‘The call to courage’), depois da sua Ted Talk ‘O poder da vulnerabilidade’ se tornar viral quando fez em público o que o mundo inteiro tem medo de fazer: assumir a sua fraqueza. “Todos conhecemos essa sensação: não sou suficientemente boa, jovem, bonita, inteligente”, defende na sua Ted Talk. “Subjacente a isto está uma aguda vulnerabilidade. Só que, para acontecer uma ligação, temos de nos autorizar a sermos vistas. Verdadeiramente vistas.”

Conta como, a partir desse pressuposto, decidiu perceber como a vergonha e a vulnerabilidade funcionavam. Durante uma década ouviu milhares de histórias. E quando as dividiu entre pessoas que se sentiam ligadas a outras e que tinham ligações sólidas e as que nunca se sentiam amadas, havia algo que as separava sempre: as primeiras acreditavam que ‘mereciam’ ser amadas. “Portanto”, concluiu, “aquilo que nos afasta desta conexão com outros é essa sensação de que não merecemos receber amor.”

O que tinha o primeiro grupo em comum? Coragem. “A definição original de coragem vem da mesma raiz de coração, e significava originalmente contar a nossa história com todo o coração”, conta Brené. “Portanto, estas pessoas têm a coragem de ser imperfeitas, a coragem de serem boas para si próprias e depois para os outros, e conectavam-se pela autenticidade. Em vez de se esforçarem por ser quem não eram, tinham a coragem de mostrar quem eram.”

A outra coisa que tinham em comum era isto: “Aceitavam totalmente a sua vulnerabilidade. Acreditavam que o que as tornava vulneráveis tornava-as únicas. Falavam da capacidade de dizer ‘amo-te’ primeiro, de fazer alguma coisa sem garantias, de respirar fundo enquanto esperavam pelo resultado da mamografia, de investir numa relação sem saber se resultaria ou não. Portanto, a vulnerabilidade é a origem da vergonha, do medo e da nossa luta pela pertença, mas também está na origem da alegria, da criatividade, do amor e das verdadeiras ligações.”

Para a própria Brené Brown, a luta pela – e não contra a – vulnerabilidade foi uma batalha pessoal. Na sua investigação, percebeu que não estava sozinha. Perguntou às pessoas o que as fazia sentir vulneráveis e houve milhares de respostas. ‘Ter de pedir ajuda ao meu marido porque me sinto doente e casámos há pouco tempo. Tomar a iniciativa para o sexo. Esperar que o médico ligue de volta. Ser despedida. Despedir alguém’. Mas não era fácil para ninguém assumir alguma fragilidade. “Vivemos num mundo vulnerável, e para nos defendermos, reprimimos”, notou Brené. “Somos hoje a geração mais endividada, obesa e viciada da História. O problema é que não podemos negar apenas uma emoção. Não podemos dizer ‘não quero sentir isto’. Não quero sentir medo, raiva, tristeza, sem abafar tudo o resto. Porque se reprimimos o medo, a fúria, a tristeza, também reprimimos a alegria, a gratidão, a felicidade. Então porque as reprimimos? Porque temos medo. Por isso é que hoje não há conversa, não há diálogo, só há certezas atiradas de um lado para o outro.”

O medo da rejeição

O que aprendemos até agora: que a vulnerabilidade não é uma fraqueza. É risco emocional, exposição, incerteza, coragem. E que está na base das relações mais sólidas e profundas. Mas como é que isto acontece ao certo? Procurei a psicóloga Cláudia Morais, que além de terapeuta de casal é autora dos livros ‘Manual do amor’ ou ‘Os 25 hábitos dos casais felizes’, e pedi-lhe que me descodificasse toda esta ligação entre amor e coragem.

“A dificuldade em mostrar-nos exatamente como somos está diretamente relacionada com a experiência da rejeição”, começa. “Toda a rejeição é dolorosa, e nós evitamo-la a todo o custo. Quando falamos da coragem em vulnerabilizar-nos, isso tem a ver, por um lado, com o risco da rejeição, com a possibilidade de nos mostrarmos exatamente como somos sem controlarmos o resultado. Temos medo disso, mas aquilo que acontece, paradoxalmente, é que nos sentimos muito mais seguros quando isso acontece.”

Quando nos assumimos exatamente como somos, isso não garante obviamente que não vamos ser rejeitados. Mas expõe-nos a laços muito mais sólidos. “E aí descobrimos a importância da verdade enquanto cola para a relação”, explica Cláudia.

Mas vou fazer o papel de advogada do diabo: nas redes sociais verificamos que as pessoas mais populares são também aquelas que estão mais expostas aos comentários de ódio. “Isso é verdade”, afirma Cláudia. “Por outro lado, ao expor-se de verdade, também angaria mais seguidores. Ir para a arena não é para todos: requer coragem. É muito mais confortável ficar na bancada, e os comentários de ódio vêm normalmente de quem está na bancada e não tem a coragem de dar a cara. Estes não mostram as suas fragilidades. Não dão o flanco. Por outro lado, quanto mais nos mostramos como somos aceitando as nossas vulnerabilidades e limitações, mais fácil é assumir uma postura mais compreensiva.” Lembro-me que a Cláudia Morais também é especialista em relações através das redes sociais, e vou por esse lado.

Ninguém gosta de se expor e dizer o que lhe vai na alma, e levar como resposta uma crítica ou um insulto. “Mas temos de olhar para esses ataques e reconhecer aquilo que são: sinais claros do mal-estar do outro”, defende Cláudia Morais. “Claro que, geralmente, não é com um estalar de dedos que olhamos para um comentário de ódio e conseguimos imediatamente ter esta consciência e este distanciamento. Estes comentários têm poder para nos afetar, sim. Mas quanto mais nos expomos, mais facilmente percebemos o mecanismo por trás disto e menos poder tem sobre nós. Há pessoas bombardeadas com comentários de ódio que passam ilesas. Isto não significa que não haja dias maus mas que já aprenderam o que os move.”

Quando somos atacados

Esta ligação entre a coragem de ser vulnerável e a criação de laços sólidos com os outros vale para todas as relações, até as profissionais. Problema: nas relações amorosas, queremos uma pessoa que responda a todas as nossas necessidades e desejos, e o outro também quer isso de nós. Resultado: ninguém se mostra como de facto é. “A pessoa que está connosco não vai nem pode atender todas as nossas necessidades, quando queremos que seja o tudo-em-um”, defende Cláudia. “Ficamos muito desconfortáveis quando isso acontece, porque ninguém pode suprir tudo. E portanto, numa situação mais íntima, vulnerabilizar-nos é essencial para nos sentirmos amados. Quanto mais me calo e me defendo e me escondo, mais só o outro se vai sentir, porque quando não me exponho, não estou verdadeiramente presente. O outro não me conhece e não se sente conhecido.”

Conta que, há pouco tempo, deu uma consulta de terapia de casal em que os dois traziam uma dinâmica frequente: um mais ansioso, o outro mais evitante. “Geralmente, o mais ansioso é quem fala com mais facilidade, enquanto o evitante é quem está menos habituado a lidar com sentimentos, os dele e os do outro. O que acontece é que o primeiro tende a sentir-se só porque o evitante se defende, mas curiosamente quem se defende também se sente só, e não é por acaso que se liga aos ansiosos. Por vezes, a pessoa que se fecha é quem está mais sedenta de proximidade, só não se sente segura para o fazer, porque geralmente há uma hipersensibilidade à crítica e à rejeição.”

Quando cresço com muita crítica, tenho dificuldade em vulnerabilizar-me porque vou sentir isso como falhanço. Curiosidade: como é que um especialista lida com este problema, com este casal? “Devolvo  perguntas”, explica Cláudia. “Como é que se sente, o que é que quer, o que é que pode fazer? Por exemplo: quando eu me sinto nervosa é natural que precise da empatia do outro e que o outro mostre que se importe. O que eu quero é sentir-me vista e compreendida, e o que eu posso fazer é verbalizar esse desconforto.”

Claro que além disto há qualquer coisa em que ninguém pensa: a forma como se fala do que nos incomoda. Imagine que o outro arrasta os pés quando anda e que isso me enerva. Se eu disser ‘não acho normal que andes dessa maneira, ninguém faz isso’ é óbvio que o outro vai sentir isso como uma crítica. “Se eu disser: ‘sei que não fazes por mal mas quando andas dessa maneira sinto-me tão acelerada! Prometes que vais ter isso em conta?’, é mais provável que esse comportamento mude.” E vai haver necessariamente uma mudança de comportamento? “Quase sempre, porque na prática, se nos importamos, esforçamo-nos para agradar à outra pessoa.”

O problema é que a forma como falamos também é condicionada pelas nossas circunstâncias. Quando eu cresci habituada a que os adultos prestem atenção ao que eu digo, basta que eu mostre o meu desconforto. Mas quando o facto de eu me queixar não produz grande alteração, então eu entro mais rapidamente no modo luta ou fuga, porque aquilo que o meu cérebro me vai dizer é que eu preciso de me impor. “Ontem, uma cliente minha que faz atendimento ao público dizia-me que não conseguiu controlar-se porque duas senhoras entraram literalmente de mão na anca. Ora é isso mesmo.  Quando alguém nos entra na vida de mão na anca, já está a mostrar aflição, e o outro fica logo à defesa. E numa relação íntima é fácil entrar nestes círculos viciosos.”

Ser amado é ser visto

Então chegámos à conclusão de que é preciso coragem para nos mostrarmos como somos. Mas o que é que acontece quando não temos esta coragem? Resposta: aprender o que está por trás da raiva. “Quando há um comportamento agressivo há geralmente necessidades não atendidas”, explica Cláudia Morais. “O que posso fazer: parar e olhar para os outros sentimentos para além da raiva. De que é que eu preciso? E partilhar com a outra pessoa as minhas reais necessidades.”

Claro que, estão vocês a dizer, corro o risco de o outro se estar, em bom português, a borrifar para as minhas reais necessidades. “Mas isso também é informativo!”, diz Cláudia.

Se eu digo o que me vai na alma e a outra pessoa não se importa, quero ficar com uma pessoa que não se importa? “Ser vulnerável não lhe garante nada. Mas garante-lhe uma coisa: a verdade.”

Adoro esta frase. Claro que a frase acarreta um novo problema: nem todos temos coragem (ou vontade) de lidar com a verdade. Mas voltamos ao princípio: se a nossa verdade nos traz haters, também nos traz likes e seguidores (na vida internética e na vida real). E a Cláudia tem mais um exemplo, este muito conhecido do público. “O António Raminhos, além de ser humorista, tem falado muito sobre questões ligadas à ansiedade. E há tempos houve alguém que comentou: ‘Este agora comercializa a maluqueira’. Mas há de facto um conjunto de pessoas que seguem o Raminhos precisamente pela forma como se tem fragilizado a propósito da sua luta com a ansiedade. Nós esquecemo-nos da coragem que é preciso ter para ir à frente a abrir caminho, a mostrar que se pode e deve falar daquilo que nos atormenta.”

Recorda uma entrega de prémios a que foi, há uns anos, onde uma das primeiras premiadas disse, ao receber o troféu, que estava muito nervosa. E a partir daí, todas as pessoas também falaram do seu nervosismo. “Isto é muito saudável. Quando assumimos o que estamos a sentir, abrimos um caminho entre nós e os outros, e permitimos que os outros também se mostrem como são.” E quando nos entregamos, também estamos a aprender. “Quando falamos e pensamos em conjunto, aprendemos a regular os nossos sentimentos, para já porque quando os nomeamos, já estamos a geri-los. Os ingleses dizem ‘name it till you tame it’. Se os guardamos para nós, são os sentimentos que nos dominam. E ficamos sós, connosco e com a nossa imperfeita relação.”

Volto à Brené Brown e à sua Ted Talk viral sobre a necessidade da imperfeição. Isto é o que aprendi com ela: “Somos imperfeitos mas somos dignos de ser amados. Temos de deixar que nos vejam, totalmente, profundamente. E amar com todo o coração, mesmo sem garantias nenhumas, acreditando que somos suficientes. Parem de gritar. Sejam gentis convosco próprios.”

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