A ideia de que os filhos do meio são negligenciados e subestimados é perpetuada na cultura popular. Enquanto sociedade, até lhe demos um rótulo: “síndrome de filho do meio”. Mas existem muitas provas de que nem tudo são desvantagens no que toca a nascer entre dois irmãos.
De acordo com a investigadora Katrin Schumann, os filhos do meio são têm probabilidade maior de desenvolver “vidas sociais fortes e carreiras de sucesso”.
“Longe de estarem condenados ao falhanço e à solidão, os filhos do meio têm uma probabilidade maior de serem bem-sucedidos do que os irmãos,” escreveu Schumann para o ‘Daily Mail’. “As desvantagens aparentes que suportam na infância acabam por ser benéficas, sendo que em muitos casos dá-lhes os atributos da empatia, independência, articulação e criatividade.”
A coautora do livro ‘The Secret Power of Middle Children’ diz ainda que nascem numa posição priveligiada – e há trabalhos que corroboram esta afirmação. Um estudo, publicado na revista científica The Journal of Genetic Psychology, concluiu que os filhos do meio saem-se melhor em atividades de grupo; e uma revisão de centenas de projetos de pesquisa de ordem de nascimento indica que os filhos do meio são mais extrovertidos e têm menos atos de rebeldia do que os irmãos. Contudo, os autores desta última análise sublinham a regra dourada da psicologia individual: “tudo pode ser diferente, Nesse sentido, as implicações de personalidade pela ordem de nascimento não são universais.”