Confessionário
"O que me dá mais prazer é aquela coisa de achar que algures vou encontrar alguma coisa que há-de fazer a minha felicidade eterna. Quando descubro que estou um bocadinho mais feliz mas não o feliz que eu achava que ia ficar, fico sempre um bocado deprimida". Cátia Funcho.
"Os meus desvarios consumistas vêm desde a adolescência quando perdia a semanada nos Porfírios…". Paula Martins.
"Tinha pensado gastar 50 euros e gasto 150, sei na verdade não preciso daquelas botas ou de mais umas calças de ganga, isto acontece-me nos momentos em que me sinto mais me baixo, aborrecida ou insatisfeita". Marta Barros.
"Adoro ver a roupa, experimentá-la, despejá-la em cima da cama, pensar que vou usar aquele vestido naquele jantar ou naquela festa ou para aquela pessoa… Uma coisa boa é que, com os anos, o prazer tornou-se mais ‘permanente’ porque compro roupa de que realmente gosto e que me dá gozo usar depois". Sofia Manteiga.
"Deixo-me levar muito pelas promoções e saldos. Na altura acho que as coisas são essenciais, depois quando chego a casa é que vejo que não tenho quatro já muito parecidas e uma igual!". Marta Barata.
"O que me faz comprar é o facto de achar que contra todas as frustrações que não posso mudar, ainda posso comprar aquela roupinha". Rita Soares.
"Fico danada comigo mesma quando descubro que fui impulsiva e que podia ter gasto aquele dinheiro em algo útil e necessário". Paula Bicas.
"Normalmente perco-me com gadgets electrónicos e novas tendências, assim como bilhetes para espectáculos. Posso não precisar delas mas sempre fico entretido e enervo-me menos no trânsito". João Osório
"Acho estranho que em tempo de crise como o que estamos a passar, as mulheres continuem às voltas nas lojas de roupa… Mas confesso que já me aconteceu comprar umas sandálias caras porque estava irritada com um homem…". Luísa Pontes.
"O stresse e a falta de confiança estão na origem dos meus impulsos de compras. É inegável que uma peça bonita nos faz ansiar por um momento agradável em que possamos usá-la."
Paula Barata.