É fácil deixarmo-nos levar por catálogos lustrosos, com objetos bem fotografados em casas ambicionadas por qualquer mortal. Nesta sociedade de consumo rápido, o catálogo, a imagem, faz toda a diferença, esta é a crítica implícita às concorrentes, emitida por parte dos líderes da Källemo, empresa tradicional oriunda de Värnamo, uma cidade industrial situada no sul da Suécia. Sem floreados ou produções luxuosas, a Källemo define-se como tendo uma estratégia desafetada de modas e tendências. Por isso, aposta em edições limitadas e trabalhos de autor. “Ambicionamos trabalhar com criadores atentos a uma noção rigorosa de qualidade, ou seja, algo independente das alegadas tendências ou inspirações momentâneas”, refere um dos seus responsáveis, sublinhando que “a boa qualidade é sinónimo de durabilidade”. E, é ainda referido na sinopse de apresentação da empresa, “não é preciso ser particularmente inteligente para perceber que à propalada ‘última tendência’ se seguirá uma outra, no próximo catálogo”. Uma utilização honesta dos materiais, principalmente madeiras, aço, tecidos e peles, é uma das principais premissas de trabalho. No início dos anos 90, o alumínio começou a ser fortemente usado, em particular na coleção de mobiliário concebida por Mats Theselius, que já se tornou um ícone da marca. O sofá e poltronas que lhe sucederam equipam diversos espaços públicos, caso da universidade de Lund e da sede da Skandia, além de casas particulares. No início deste ano, a oferta foi reforçada com novos itens, como os que se apresentam nesta página. Os produtos Källemo vendem-se na loja Nord, Lisboa, mas têm ainda pouco público em Portugal.
Menos é melhor
As edições limitadas e os trabalhos de autor destacam-se no portefólio da Källemo, referência do design escandinavo.
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