Em 2010, houve menos 331 interrupções voluntárias de gravidez, num total de 18911. A diminuição, ainda que ligeira, aconteceu pela primeira vez em três anos da lei que permite o aborto, a pedido da mulher, até às 10 semanas. Para cerca de ¼ das mulheres foi, pelo menos, o segundo aborto – 371 fizeram dois no mesmo ano, segundo a Direção-Geral de Saúde. As razões económicas continuam a ter peso nesta tomada de decisão: 17% das mulheres que abortaram estavam desempregadas, 17% eram estudantes e 35% trabalhadoras não qualificadas.