Chuun. Criada em 2007 e feita a partir de bambu, combina duas funções: de assento e também de cabide. O designer levanta a questão: “Uma árvore transformada em peça de mobiliário ou uma peça de mobiliário que se confunde com uma árvore?”
Formou-se em 2007 com honra e distinção pela UASL – Universidad Autónoma de San Luis Potosí –, no México. Mudou-se para Barcelona, onde se especializou em Conceito e Desenvolvimento de Produto e em 2009 já era selecionado pela revista ‘Wallpaper’ como um dos designers emergentes a não perder de vista. No mesmo ano, o mexicano Christian fundou o The Emotion Lab com mais três colegas, encetando uma nova aventura na sua carreira, em busca de um design mais emocional, projeto que hoje acumula com o Christian Vivanco Design Studio. Contam-se, de entre tantas colaborações assinaláveis com marcas e empresas, aquelas que ele desenvolveu com a Hewlett-Packard, Santa & Cole, Cosmic, Almerich e Chocolat Factory, além, naturalmente, das peças assinadas a solo e vendidas em lojas e galerias um pouco por todo o mundo.
O seu trabalho colhe influências várias, sociais e culturais: o universo mexicano, folclórico e tantas vezes caótico, os ambientes mediterrânicos, serenos e simples, o minimalismo japonês. Christian tem um lema, e uma missão, desde o início da carreira: associar à intenção de criar objetos úteis, que nos sirvam todos os dias, o fator emocional, aquele que nos surpreende e anima, pelas suas cores ou formas, muito antes de percebermos para que serve. É o caso, só para citar um exemplo, da coleção de cadeiras Las Nenas. A base assenta numa Charles Eames, mas o que a cobre é uma viagem pelo México mais rural, pobre mas muito colorido. Pode encomendar em christianvivanco.com/studio/shop
