O papel de parede Scrapwood já é um sucesso mundial.Está no top 10 das pesquisas do Google e, apesar de tão recente, a empresa liderada pelo holandês Piet Hein Eek conseguiu o feito de com esta coleção arrecadar um importante prémio (na área de revestimentos de parede) e tê-la à venda em 24 países.
Eek é um adepto da reciclagem. Amante da natureza, o designer aposta em fazer mobiliário ecologicamente responsável, capaz de transformar o mais simples dos materiais em peças de enorme beleza; exemplo disso é o armário feito com restos de madeira, uma das suas primeiras peças, que assumidamente ostenta as várias cores das tábuas recolhidas do lixo. Eek apresentou-a como projeto do exame final na academia de design de Eindhoven (1990) e ainda é hoje é um best-seller. É sua missão contrariar a estética minimalista e descartar o recurso às altas tecnologias empregues no processo industrial, e evitar o desperdício. “Estamos habituados a desejar os produtos feitos em série, com acabamentos iguais, sem falhas, mas eu acho que há espaço para a imperfeição”, opina o designer. Ao contrário de alguns dos seus colegas, Hein Eek raramente participa em feiras – mas felizmente conhecemo-lo na última edição da Heimtextil, em Frankfurt.
“O armário feito com restos de madeira foi a minha primeira reação contra o desejo predominante de perfeição. Quis mostrar que os produtos que não são perfeitos ainda podem apelar para o nosso sentido de estética e funcionalidade. Além disso, quis criar um produto que pudesse ser feito com meios limitados e num material abundante. Este papel de parede é um exemplo perfeito desta forma de trabalhar, porque o processo é simples mas o efeito é tão surpreendente, e a qualidade é tão alta, que podemos levar qualquer um a pensar que é real. As pessoas adoram isso. E se o papel ‘colocar’ um sorriso no nosso rosto, então é sinal de que o produto é mesmo bom!”
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