
Galaxy Note II
O que é afinal essa história do 4G? Vale a pena? Quer dizer, ainda há pouco o 3G era do mais avançado que existia no universo das redes móveis de internet e agora dizem-nos que o nosso telemóvel já não está atualizado se não for 4G? Fomos averiguar melhor o que se andava a passar.
Antes de mais, é bom esclarecer que, quando falamos de 4G, estamos a referir-nos à sucessora da 3G, a rede móvel de terceira geração, que era, até 2012, a versão mais rápida de todas para ficarmos online no nosso smartphone.
O nome técnico da 4G é, na verdade, LTE (Long Term Evolution), que significa ‘Evolução de Longo Prazo’ e que apresenta como principal novidade ser ainda mais rápida do que a 3G, o que tem principalmente impacto no caso do acesso a websites através de smartphones e de tablets ou no descarregamento de dados. Aquele bater de pé impaciente porque a página daquele site – principalmente as imagens da mesma – nunca mais carregam, já era com a nova versão de internet móvel. E não, não é um mito. Testámos três equipamentos 4G, disponibilizados pela Optimus (operadora que apresenta uma rede de 4G com uma cobertura de 80% do território) e vimos com os nossos olhos. Os três modelos eram o HTC One, o Galaxy Note II e o iPhone 5. Resultado: o acesso é muito mais rápido, nomeadamente na apresentação de imagens e, claro, nem compara quando falamos de downloads ou da visualização de vídeos: cerca de três vezes mais célere! Além disso, permite usufruir melhor da televisão de alta definição (que nos começamos a habituara a ver em tablets), apresenta maior estabilidade de acesso quando se tratam de jogos online com vários jogadores e no caso das chamadas pela Net.
Mas atenção: ainda há uma grande dependência do lugar onde se encontra, pelo que a velocidade de acesso pode variar muito.
Para usufruir das vantagens do 4G precisa, além de um equipamento compatível, de subscrever junto da sua operadora um plano de dados que inclua 4G.