Fiel às pessoas e aos hábitos, conservadora q.b, um bocadinho avessa à surpresa e à mudança. Por isso, quando se trata de coisas importantes só desisto de uma ideia, de uma pessoa, de uma ligação de qualquer tipo ou de um objecto se já se tentou tudo, se deu o triste pio, não tem remédio, não tem salvação e nada feito. À novidade prefiro a segurança, a estabilidade, a confiança, a tradição e a certeza. É preciso muito para que o saco rebente e eu dê o definitivo basta (que quando finalmente acontece, costuma ser de vez…característica própria de quem tende mais a quebrar que a torcer).
That´s right, I´m a believer, para o bem e para o mal. O fim das coisas é sempre um bocadinho triste, para não falar na canseira e no receio que envolve adaptar-se a coisas novas.
Procuro moderar esta tendência porque é preciso saber fluir, crescer, adaptar-se, expandir-se, tentar novos caminhos– enfim, sem mudança não há evolução. E às vezes, não há alternativa senão mudar mesmo. É o caso do meu telemóvel. Como não gosto de descobrir engenhocas novas (nunca se sabe que maldades se lembram de me causar ou se são de confiança) ando há séculos em modo é melhor o diabo que se conhece que o diabo que não se conhece.
Tudo tenho sofrido e aturado a este sacaninha. O menino não gosta de aplicações? Ok, eu dou a volta e vivo sem elas. Encrava? Eu aguento. Mas como há uma diferença entre gostar de saber com o que conto e instalar-me na zona de conforto mesmo que isso implique tolerar faltas de respeito, agora chega. Ficar sem bateria à mínima coisinha, deixar-me na mão quando mais preciso dele ou a meio de um assunto importante e já me ter obrigado a decisões erradas ou precipitadas por causa disso, é mais do que eu posso aguentar. Se não coopera, acabou-se. Rei morto, rei posto. Sayonara, baby.