
Casal de noivos
© Christian Hartmann / Reuters
1 – ‘Os opostos atraem-se’ é mito
Até pode amar alguém muito diferente de si, mas o que verdadeiramente nos atrai numa pessoa é aquilo em que é igual a nós, apesar de tudo aquilo em que possa ser diferente.
A ciência apoia esta conclusão: um estudo publicado na revista ‘Proceedings’ da National Academy of Sciences dos Estados Unidos concluiu que tendemos a escolher para parceiro alguém com os mesmos gostos, opiniões, e nível cultural e económico. Alguns psicólogos acrescentam ainda que tendemos a escolher pessoas que tiveram uma infância parecida com a nossa…
2 – Preste atenção às opiniões da família e dos amigos
Claro que quem vai casar com ele é você, mas se TODA a gente à sua volta acha que ele é um traste, ou deixa de os convidar para jantar, ou evita falar consigo para não ter de fazer aquela cara de ‘acho que o Zé Manel é um traste mas não consigo lembrar-me e nenhuma maneira delicada de te dizer isto’, pense duas vezes.
3 – A atração física importa
Claro que, se passou metade da vida à espera que lhe aparecesse o George Clooney, prepare-se para esperar mais metade. Mas é importante sentir-se atraída pela outra pessoa, sim. E não se sinta envergonhada ou culpada, do estilo ‘eu devia gostar dele, que é tão boa pessoa, mas a verdade é que não sinto anda quando o beijo’. A culpa não é sua. Parta para outra. Ou outro.
4 – Sim, deve ser exigente
Toda a gente nos diz que temos expectativas muito altas e que não podemos ser exigentes ou acabaremos como a culpa: solteiras. Segundo os casais duradouros, é melhor esperar mais um pouco e encontrar alguém de quem verdadeiramente goste do que passar a vida com um choninhas que não lhe diz muito, só porque não se atreveu a ser ‘exigente’. Até porque, geralmente, a vida ‘exige’ por si, e se ele não estiver à sua altura raramente a relação resulta.
5 – Fuja dos muuuuuuuuuuito calados
Uma relação também depende daquilo que somos capazes de comunicar. Se ele está sentado à sua frente à meia hora e não é capaz de manter uma conversa decente, fuja. Se só fala dele, e dos seus interesses, e da sua mãezinha, e do seu dinheiro, fuja ainda mais depressa.
6 – Mantenha a chama
Não é preciso aparecer-lhe de lingerie vermelha com peninhas, obrigá-lo a ler as ’50 Sombras’ (e a pôr tudo em prática, incluindo o chicote) ou propor-lhe sexo no telhado, que nesta altura do campeonato deve estar escorregadio. Às vezes, basta uma ‘escapadinha’ de dois dias. Uma visita a um sítio onde nunca estiveram. Uma atividade que nunca experimentaram.
7 – Convide-o para jogar Monopólio
Também pode ser a bisca, o jogo do burro ou o da Glória: qualquer jogo serve. Segundo os Anciãos, observar a forma como a outra pessoa joga é muito educativo: mostra-nos se é ambiciosa, se tem mau perder, como reage em stresse, como lida com a derrota (e a vitória).
8 – Faça as perguntas importantes
Há coisas que parecem do tempo das nossas avós mas continuam importantes (para não dizer as mais importantes). Ele ajuda-a sustentar uma casa? Não deixa o trabalho doméstico todo nas suas mãos? Dava um bom pai? Se você ficasse doente, seria capaz de a apoiar? Talvez não seja muito agradável, mas pense nisso. Antes de lhe passar as ’50 Sombras’.
9 – Olhe para outro lado
O amor da sua vida pode não estar exatamente onde você acha que está. Procure noutro sítio. Conheça outras pessoas (se bem que o verdadeiro amor tenha uma tendência irritante para nos apanhar na altura e no sítio que menos se espera. Tem isso em comum com a Brigada de Trânsito).
10 – Escute o seu coração
Pronto, acabamos com um conselho ‘kitsch’ que é o mais importante de todos. Até pode ter dito não a tudo o que ficou para trás, e mesmo assim ele ser o homem da sua vida: tudo depende daquilo que o seu coração (ou a sua intuição, se achar menos cor de rosa) lhe diz. Ele é mesmo a sua cara metade, no verdadeiro sentido da palavra? Então ande para a frente e não racionalize demais.