Com uma pandemia global a circular e um estado de emergência em vigor, o Governo e agentes da saúde recomendam o distanciamento social – ficar em casa o máximo possível e limitar o contacto próximo – para ajudar a parar a disseminação do coronavírus.
Mas estas diretrizes a preto e branco deixam muitas pessoas numa área cinzenta, por exemplo, no que diz respeito a continuar a recorrer (ou não) a alguns serviços pagos, como é o caso das empregadas domésticas.
“Eu recomendo não ter receber ninguém em casa durante este período,” diz o Dr. Richard Watkins, especialista em doenças infecciosas, à revista “Health”. “Algumas pessoas que estão infetadas não têm sintomas inicialmente, e outras apenas têm sintomas ligeiros – mas em ambos os casos, podem transmitir a COVID-19 aos outros.”
Em declarações à publicação americana, a enfermeira Aline M. Holmes ecoa a mesma opinião. “A não ser que seja mesmo necessário, é uma boa ideia não ter ninguém que não pertença ao núcleo familiar dentro de casa,” afirma. Apesar de este ser um serviço de limpeza, ainda há uma risco de exposição à doença – tanto de um lado como do outro. “Se puder adiar a limpeza profissional ou fazê-la sozinho(a), esta é a melhor opção,” acrescenta Holmes.