Qualquer mãe (ou pai) conhece desde o seu primeiro bebé um mandamento básico: não vale a pena gastar uma fortuna em roupa para os mais pequenos. Afinal, vai deixar de lhes servir em dois meses. Foi este conceito que inspirou a marca Kiabi, que juntou em Paris jornalistas de todo o mundo para celebrar os seus 45 anos de existência e mostrar algumas propostas, se não para o próximo milénio, pelo menos para os dias mais quentes. Ideias chave: gastar menos e gastar melhor, e poupar alguns euros sem deixar de lado a diversão, a criatividade e a sustentabilidade.
Porque até esse conceito já passou para os adultos. A pandemia mostrou-nos que podemos viver com pouco, a crise obrigou-nos a gastar menos, o ambiente ensinou-nos a comprar de outra maneira.
Embora hoje isso nos pareça a todos óbvio, já desde os anos 70 que quem tinha família começou a pensar assim. Foi o caso da francesa Kiabi, que já no ano do seu nascimento, em 1978, se assumia como uma marca pró-família, que nasceu para ajudar pais e mães a suportar os gastos diários, e que fazia desse realismo prático a sua força.
O que mudou hoje em dia: o conceito de família. Hoje temos famílias de pai-mãe-filhos, famílias monoparentais, homoparentais, famílias que incluem avós, amigos e animais. As nossas famílias mudaram, vivemos de outra maneira, e também compramos de outra maneira.
Para já, gastamos menos. O que não quer dizer que compramos pior. Presente em Portugal desde 2010, a Kiabi conta com uma forte presença online, mas quem gosta de ver ‘ao vivo’, tocar e experimentar antes de comprar pode visitar as várias lojas da marca, na Grande Lisboa (incluindo Dolce Vita Tejo e Fórum Sintra) e Grande Porto (incluindo no Mar Shopping e no Parque Nascente, em Rio Tinto), assim como em Beja, Évora, Pombal e Santo André. Em Portugal existem 9 lojas mas vão abrir mais quatro até ao fim de 2023, incluindo quatro corners de roupa em segunda mão nas lojas de Lisboa e Porto.
A venda em segunda mão inclui numa preocupação com a sustentabilidade que vai levar também cada vez mais à adoção de tecidos mais resistentes e ecológicos, aumentando por exemplo o uso de linho, cânhamo e liocel, que exigem menos água na sua produção.
Para ajudar, perguntámos a algumas mães quais as peças básicas que planeavam comprar na próxima estação. As escolhidas foram: calças de ganga, t-shirt branca, blazer branco, sobertudo, blusão de ganga. Para as crianças, um vestido que se possa usar em várias ocasiões (para as meninas) e t-shirts divertidas (para os rapazes). Aqui ficam algumas sugestões que vimos em Paris, já para a próxima estação, para se inspirarem nas próximas compras.