Zi Fernandes (foto João lima)

Chega cheia de energia – afinal, são só 10h mas o dia já vai a meio para quem acorda às 5 da manhã. Vem direta do ginásio e não esconde o orgulho que tem no seu recém-adoptado estilo de vida saudável. “Tenho cara de beta mas é muita luta”, diz, entre gargalhadas, à laia de introdução. A sua história dava uma novela, daquelas da Globo que outrora fizeram parar Portugal – quem se lembra de quando o país ficava colado à televisão em horário nobre, para ver o último episódio de uma qualquer trama brasileira?
Em 2019, Zi (diminutivo de Isis), 35 anos, foi reconhecida como a fotógrafa de famílias mais premiada no mundo. Feitas as contas, já fotografou perto de 500 famílias, e em Portugal veio (re)colocar o foco nas mães. O seu trabalho não só resulta em álbuns estrondosos como é um autêntico retrato sociológico. Pronta para conhecer o filme que revelamos nestas páginas?

Eu nasci assim…

“Nasci de um acidente de percurso. A minha avó diz que o meu pai desceu para comprar cigarros, encontrou um amigo e foi para uma cidade pequena onde conheceu minha mãe, que era muito bonita. Tiveram um relacionamento rápido, ela engravidou e naquela altura era muito comum o pai não querer assumir. A minha mãe era muito nova, tinha 17/18 anos, e de uma família muito humilde. Nasci e cresci lá naquela cidade muito pequena, onde a maior parte das pessoas era morena e de cabelo escuro. Eu era um bebé de olho azul e cabelo branco, a atração turística da cidade. [risos] Um dia, tinha cerca de dois anos, foi lá um fotógrafo, tirou fotos e a minha mãe pegou nessas fotos e mandou para minha avó (mãe do meu pai, que vivia no Rio de Janeiro). Quando ela recebeu, pegou o carro na hora e foi me conhecer.


A minha mãe era muito humilde, numa cidade pequena era difícil ser mãe solteira, passou por muitos constrangimentos.

O meu padrasto era arquiteto, a vida melhorou um bocadinho, mas ele era um pouco enrolado de pagamentos e começou a pôr a minha família em risco. A minha tia, que era mais estudada, começou a tratar de eu ir para o Rio. A minha mãe era tão humilde que não tinha noção da importância da escola, eu ia para escola se quisesse, e claro que eu não queria. A minha mãe era hippie, pintora, supertalentosa artista mas não tinha uma educação. Não me lembro de ela me vestindo, me colocando para escovar dente, ou indo a uma reunião de escola. Era pintora vegana numa época em que isso nem existia, fazia os champôs dela, os condicionadores. Se fosse hoje, ela seria uma superinfluencer. [risos]
A minha mãe ficou doente com cancro e morreu com 40 anos – eu tinha 21. O meu padrasto tinha morrido um ano antes. De repente aquela estrutura familiar desapareceu. Foi tudo muito rápido, o cancro levou minha mãe em dois meses.”

Cidade maravilhosa

“Com oito anos fui morar para o Rio de Janeiro. Primeiro fui morar com o meu pai, mas tinha uma madrasta e foi difícil a adaptação. Então fui morar com a minha avó, onde fiquei até aos 18 anos. Vivi durante muito tempo nestes dois mundos, a minha mãe vivia numa situação muito pobre e a família do meu pai com muito dinheiro.
Sempre fui muito artista. No Rio de Janeiro, estudei numa escola ligada às artes. Fiz todos os cursos que quis. Até aos 22 anos estudei muito, era um pouco nerd, tudo o que era workshop, curso, em qualquer lugar do mundo, eu ia. Me deu um preparo, foi uma bagagem fundamental para a minha vida de emigrante.

Comecei a fotografar na escola, teve uma aula de fotografia e o professor trouxe uma câmara com filme – tenho orgulho em dizer que fui a última geração a trabalhar com filme. Aos 15 anos já era aquela miúda que andava sempre com a câmara.

Me fotografava em casa, fotografava tudo, teve uma época em que eu pegava a Avenida Atlântica e fotografava as garotas de programa. Gostava de fotografar coisas diferentes.
A minha família era muito tradicional e achava que aquilo não me ia dar dinheiro. Como tenho outro lado – sou muito justa, sempre fui aquela que defendia os fracos e oprimidos da turma –, estudei Direito, mas não cheguei a concluir. A meio do caminho comecei a sentir muita falta de arte e fui para Publicidade. Formei-me, fui trabalhar para uma agência, mas o diretor da agência percebeu que a minha cena era a fotografia. Somos muito amigos até hoje.
Depois, trabalhei na ‘Vogue’ durante três anos, aprendi tudo sobre produção de moda, mas era um mundo muito fútil. O meu padrasto tinha muitos contatos com arquitetos, por isso eu também fotografava casas, decorações, mostras de arquitetura… Fiquei nesse mercado até que comecei a ver que estava comprando muitas bolsas de marca e falei ‘essa não sou eu’. Estava ganhando dinheiro, mas eles me chamavam de ‘aposta’ e aquela palavra me incomodava. Lembro-me perfeitamente, estava num cocktail de lançamento de uma revista e me apresentaram como ‘Zi, a aposta da ‘Vogue”. Foi nesse dia que falei ‘cara, não sou aposta de ninguém’.”

Trevo de quatro folhas

“Queria aprender outras coisas – o meu Inglês não era bom – e pensei ‘vou-me jogar no mundo’. Fui para a Irlanda. O meu marido da altura era músico, onde eu queria ir ele ia junto, na boa. Comecei a divulgar o meu trabalho de moda em Dublin, mas era um mercado muito pequeno. Uma pessoa viu as minhas fotos e pediu para eu ser a fotógrafa do seu casamento e eu comecei a fotografar famílias e casamentos. A Irlanda é muito antiga – as fotos são muito antigas, tipo preto e branco com um apontamento de cor – e eu sempre tive essa linguagem mais fluída, penso na fotografia de família como os avós fotografavam com a câmara. Trago essa linguagem simples.
Era para ficar um ano mas o Brasil entrou em crise e eu estava cheia de trabalho na Irlanda. Fiz coisas muito loucas. Eu queria entrar no mercado irlandês e havia o Groupon, um site de compra coletiva que na Irlanda não está tão associado a pessoas com menos recursos. Fiz uma promoção e vendi 300 pacotes. As famílias começaram a indicar-me a outras e as coisas começaram a acontecer.
Também ia em bairros e tocava na porta das pessoas, quase como se fosse uma testemunha de Jeová. [risos] O Dia da Mãe é uma data que me deixa muito sensível e em que gosto de fotografar. Fui para uma rua de Dublin e vi duas miúdas loirinhas brincando na janela. Bati na porta, disse ‘Feliz Dia da Mãe!’ e entrei – os irlandeses são doidos. [risos] Eles estavam a fazer um bolo, a menininha meteu a música da Frozen e saiu correndo pela casa. Comecei a fotografar e tirei fotos da família toda, eles na cozinha, o bolo, o momento de leitura. Quando subi ao quarto deles, vi que era só prémios, ele era diretor de cinema. Pensei ‘o que estou fazendo aqui? Esse cara percebe de imagem!’ Ele tinha uma rede de amigos, família, de contactos no cinema, e eu entrei nesse mercado. Foi um chamado. Essa sessão foi muito marcante porque ali eu criei todo o método que aplico até hoje.

O meu grande diferencial como fotógrafa – não acho que seja a melhor fotógrafa, com as fotos mais incríveis – é que tenho uma facilidade muito grande em aceder às famílias. As famílias se abrem para mim.


Na altura, fotografar em casa não era uma coisa comum. Existia, mas não com a popularidade de hoje. Quando chego a casa de alguém, deixo as coisas fluírem. Peço sempre alguma forma de autorização para os miúdos, pois comecei a perceber que eles não gostam de ser tratados como miúdos, eles gostam de ser tratados como pessoas. Todos têm um brinquedo preferido e eu peço autorização para o fotografar. Aí começa um relaxamento e as coisas começam a acontecer. Quando eu sinto que já não tem muito o que fotografar, faço perguntas, converso muito com os miúdos e isso é muito importante. As histórias vão surgindo. Quando entrego as fotos, o resultado é: ‘isso é a minha família!’.”

Zi Fernandes (foto João lima)

Seguir o sol

“Conquistei o mercado, vivia bem, mas precisava de uma nova aventura. Em Dublin era tudo muito escuro e eu estava com muita saudade de fotografar no sol, na altura eu nem estava a pensar no negócio, só queria sol na minha fotografia. [risos] E vim para Portugal.

Fiquei apaixonada, cheguei à Praça do Comércio e fiquei ‘isto aqui é meu, é aqui que eu vou ficar’. Nunca tinha vindo antes, porque sabia que aqui era o meu lugar e já não ia querer voltar.

Na Irlanda, já tinha ganho alguns prémios, o meu ego estava tipo ‘vou chegar lá e todo o mundo vai me querer’. Cheguei aqui e, fogo! Vim com o meu marido, mas durámos seis meses. Ele é músico e na Irlanda vivia bem. O primeiro período em Portugal foi muito difícil. Os portugueses são mais fechados, não são tão abertos como os irlandeses. Embora seja o mesmo idioma, são famílias mais tradicionais. E o português para contratar um serviço precisa de mais indicação. Cheguei há 8 anos, agora as coisas estão melhores, mas na altura as brasileiras não eram bem-vistas. A forma de eu falar era uma desvantagem, não que eu falasse errado, mas talvez não fosse tão formal.
Pensei que se eu tinha sobrevivido num sítio como Dublin, onde o idioma era tão diferente, também iria sobreviver aqui, e criei toda uma estratégia. Comecei por oferecer os meus serviços para atrizes e influencers, porque aqui eu precisava de uma validação. E comecei a criar laços com essas famílias. A primeira foi a da Raquel (@raquel_happytime). Ela ia-me explicando como as coisas funcionavam em Portugal – foi quase um curso educacional de como a sociedade funcionava.
Fui observando cada família, oferecendo o meu trabalho, querendo entender o que eles precisavam. Como era uma coisa nova, as mães recebiam as fotos e ficavam mesmo felizes. As indicações começaram a ser genuínas, não era só uma tag, era um depoimento, uma experiência. É aí que começa tudo.
Comecei a perceber que as mães não tinham fotos com os filhos, o que não fazia sentido. Isso deu-me uma supermotivação para continuar. Os pais não têm paciência para fotografar as mães e aí elas não gostam das fotografias. Quando os miúdos nascem, o telemóvel se vira para os miúdos e as mães ficam esquecidas. O que elas têm são selfies descabeladas e cansadas. É aqui que começa um trabalho, um estilo fotográfico que coloca a mãe como protagonista e incentiva as famílias a fotografarem.”

Retrato de família

“Eu gostava de fotografar famílias, sabia que era importante, mas ainda não tinha entendido… Era importante para mim, porque quando me sinto perdida, revejo a minhas fotos de infância. Os estudos dizem que até aos 3 anos não temos lembrança, e nos primeiros anos as fotografias são muito importantes. É por isso que a orfandade é tão complicada, porque as pessoas não têm referências do que gostavam quando eram bebés. A minha mãe fala que eu parava de chorar quando escutava Bossa Nova. Bossa Nova é tudo na minha vida, até hoje.
Na minha infância, quando ainda vivia com minha mãe, o fotógrafo aparecia lá de vez em quando, do nada, andava com a câmara, ia fotografando e depois vendia as fotografias, que a minha avó [materna] comprava. No Rio de Janeiro, o meu avô e a minha avó também fotografavam muito, tenho caixas e caixas de fotografias.

A primeira coisa que faço quando chego no Brasil para visitar a minha família é ver as fotos. São daqueles álbuns pesados e fico ali uma tarde inteira, eu e a minha avó.

Uma fotografia é um documento histórico de uma família, é também um retrato social: eu estou contando a histórias das mães de Portugal. Sei que daqui a 50 anos vamos querer saber como eram estas mulheres. As mães estão agora mais dedicadas, estudam mais sobre a maternidade, são mais informadas – às vezes até demais. [risos] A mãe irlandesa é muito relaxada, aliás, a mulher irlandesa é relaxada em tudo. É uma outra cultura. Gostam de uma casa cheia, mas é aquela coisa de ‘se a colher cai no chão, não há problema, volta a pôr na boca’.
Estamos a passar por um problema: as famílias se querem mostrar perfeitas, as mães querem mostrar que dão conta de tudo. O que eu quero mostrar para elas, com o meu trabalho, é que o que elas estão fazendo só está gerando ansiedade nelas e nas outras pessoas. É um convite para deixarem fluir e se surpreenderem com o caos. Se uma família é caótica é porque as pessoas estão sendo elas mesmas. Imagine que estamos numa sessão e os miúdos começam a chorar loucamente. Aí vão falar para eu parar de fotografar. Então e o abraço do pai para ele parar de chorar? Essa é a minha foto! Deixem o caos acontecer porque é nessas amarrações que eu vou ter fotos verdadeiras.”

Sem filtros

“No futuro, quero trabalhar a questão da diversidade. O ano passado, fui para a Ásia e fotografei famílias árabes, hindus, judias, católicas. O intuito disso era mostrar que as mães, independentemente da religião e de onde vivem, nos primeiros meses de um bebé são todas iguais, têm os mesmos medos, as mesmas expectativas, inseguranças. Em qual momento nos tornámos tão competitivos um com outro?


Já morei em tribo indígena, já morei numa eco-aldeia sustentável em Portugal (que já não existe), há três meses fui para Israel fotografar os kibutz atacados pelo Hamas.

São os meus projetos comerciais que sustentam a minha fotografia artística. Agora estou trabalhando muito para daqui a dois meses sumir, vou para a Turquia de carro, para Itália, Grécia, onde vou fotografar os campos de refugiados. Normalmente viajo sozinha. Como vivi uma infância algo ‘perigosa’, tenho uma outra definição de perigo. Agarro-me à minha fé – vou buscar um pouco a todas as religiões. [risos] Acredito sempre que tudo vai dar certo.”

Um olhar diferente

“Ao todo, já fotografei perto de 500 famílias. Brevemente vou publicar o meu livro. Selecionei 10 famílias portuguesas com que trabalhei e para cada uma escrevi uma crónica. O livro são as minhas reflexões sobre a forma como fotografo, as minhas percepções…

Uma mãe que passa pela perda de um filho, como é que lido com isso na sessão… Quando se perde um filho, aquele filho acaba existindo para sempre, existe aquela presença. Como documentar isso?


Tenho muitas histórias para contar. O batizado em que a mãe me disse para não dar muita atenção para o seu pai, pois não tinham uma boa relação, mas durante o trabalho comecei a perceber que na verdade ele manifestava amor para ela em pequenas coisas que ela não via. Quando viu as fotos, ligou-me a chorar. A partir daí tudo mudou. Até fico arrepiada, só de lembrar.
No batizado do filho da Joana – uma das pessoas que me ajudou a escrever o livro – ela pediu-me para tomar cuidado com a sua mãe porque estava com cancro, já tinha começado a quimioterapia e usava peruca – a sua autoestima estava lá em baixo. E há uma foto de mãe e filha, com o bebé ao colo, a olharem uma para a outra que é de uma potência… A mãe, que faleceu quatro meses depois do batizado, imprimiu e meteu na cabeceira até ao fim da vida.
A Joana tem um olhar quando olha para os filhos dela… Até quando olha para mim, é um olhar com uma potência maternal que até fico tímida. Quando ia visitar a minha mãe, o olhar, a alegria dela ao me receber – eu nunca encontrei esse olhar em mais ninguém. Nunca mais ninguém me vai receber com aquele amor todo. A ligação que se tem com uma mãe é algo único.
Ter filhos é o sonho da minha vida. Só falta o mais importante, encontrar alguém que me aguente, que aguente o meu ritmo de vida. [risos] Sou hiperativa, acordo todos os dias às 5 da manhã, trabalho e viajo muito. Mas acho que isso vai acalmar quando eu tiver filhos.”

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