Fotos: João Lemos

Chego ao restaurante Boubou’s, no Príncipe Real, e dou com a fachada do edifício tapada por andaimes. Está tão escuro lá dentro como cá fora. Bato à porta. Quem me salva da chuva é a própria Anastasiia, a primeira a chegar, o que raramente ou nunca acontece já que o restaurante só abre às 19h. Falamos em inglês depois de Anastasiia confessar que fala um “pouquinho” de português.
Seguimos a luz em direção ao pátio interior do restaurante e sentamo-nos sob o olhar atento da Frida Kahlo emoldurada. Também Anastasiia, 30 anos, sommelier, é uma mulher forte, obrigada a construir uma segunda vida em Portugal. A primeira ficou para trás, numa Ucrânia em guerra, numa Odessa onde há três anos desagua um rio de lágrimas no mar. Veio com mãe, cão, gato e marido. Diz, a rir, que é o álcool o elo da ligação que tem com Kostiantyn: ele é das bebidas espirituosas, ela do vinho, sóbrios na profissão mas alegres na forma de encarar novas oportunidades. Um brinde antes do testemunho de Anastasiia, onde detetámos notas de resiliência, alguma culpa, mas também de muita esperança.

A VIDA EM ODESSA
“Nasci em Berdyansk, na costa do Mar de Azov. Quando tinha 8 anos, os meus pais divorciaram-se, infelizmente. E a minha mãe mudou-se comigo para Odessa, perto do Mar Negro. Aí, conheceu o meu padrasto, que foi como um pai para mim. Quando eu tinha 15 ou 16 anos a minha avó teve um AVC.
Ajudei a cuidar dela até falecer, cerca de um ano depois. Porque eu basicamente cresci com a minha avó – para mim a mais bondosa das pessoas – que cuidou e tratou de mim até eu ir para a escola. Já na universidade, terminei o curso de Gestão Hoteleira.
Ainda estudava quando decidi começar a trabalhar. Trabalhei numa empresa de organização de casamentos e outros eventos, no McDonalds e também fiz babysitting.
Não foi fácil escolher um curso, sabia que não seria algo como Medicina ou Direito. A minha mãe era costureira, o meu padrasto, motorista. O meu pai biológico distribuía caviar preto. Sempre gostei muito de comida, cozinhava muito com a minha avó paterna. O meu avô tinha uma pequena vinha e fazia vinho em casa.
Depois de terminar o curso, fui trabalhar à experiência num dos melhores restaurantes de Odessa, perto de um hotel cinco estrelas. Lá não temos restaurantes de fine dining, os restaurantes estão abertos de manhã à noite. Um mês depois, fui convidada a ficar.
Trabalhava como empregada de mesa. Antes, sonhava trabalhar na cozinha mas depois de um dia de experiência como ajudante cheguei à conclusão que não era para mim. Gosto de comer e de comunicar com as pessoas, mas não gosto de fazer sempre a mesma coisa.
Era um restaurante difícil e tive de estudar muito. O menu de comida e bebidas era muito vasto. Mas ganhava bem. Os salários são baixos, mas ganha-se muito em gorjetas. Acabei por ser promovida a gerente de alimentos e bebidas no mesmo restaurante. Fiquei um ano e meio mas depois decidi sair para poder evoluir. Trabalhei em alguns restaurantes como gerente e foi durante esse período que conheci uma grande amiga, que hoje também está em Portugal, e o meu marido.
Por essa altura já estava exausta e voltei a trabalhar como empregada de mesa, sempre a pensar no que poderia ser o meu caminho. Entretanto veio a covid. Lembro-me de estar sentada com o meu marido perto do mar e de estar a dizer que não sabia o que havia de fazer, que estava muito cansada. Gostava da área, mas não queria ser empregada de mesa para o resto da vida e não queria a parte da gestão porque era muito stressante – eu sou uma esponja e gosto de ser amável para toda a gente, mas na vida real não funciona assim, temos de ser mais duronas.

Foi nessa altura que o meu marido me disse ‘Estás sempre a trazer vinho para casa, a experimentar vinhos, porque não experimentas ser uma sommelier?’

Kostiantyn é gerente de bar e era eu que experimentava sempre os seus cocktails e dava a minha opinião. Ele estava a começar um novo projeto, onde tinha vários sommeliers, e sugeriu que, se eu quisesse, podia começar a estudar e talvez um dia integrar a equipa. Eu disse que ia pensar e entretanto ele ofereceu-me um curso para começar a entender mais sobre vinho.
Adorei o curso, não era tanto para profissionais mas mais para amantes de vinho. Fiquei entusiasmada e enquanto trabalhava como empregada de mesa continuei a estudar. Entretanto, no projeto do meu marido estavam à procura de mais um sommelier, candidatei-me e fiquei.
Era verão e comecei numa posição júnior, mas ao fim de três meses era a melhor vendedora. Até ganhei uma viagem à Geórgia – foi a primeira vez que saí da Ucrânia. Apaixonei-me pelo vinho georgiano e fiquei ainda mais apaixonada pelo mundo dos vinhos. Não era fácil trabalhar no mesmo projeto do meu marido, porque ele era o chefe – ao início foi difícil porque os meus colegas eram desconfiados. Demorei até conquistar a sua confiança mas eventualmente consegui.”

TEMPOS DE GUERRA
“Passado um ano, a guerra começou. Antes de acontecer, falava-se muito sobre essa possibilidade, mas o início da guerra apanhou todos desprevenidos. Nesse dia, lembro-me de estar muito empolgada por ter sido convidada para ser embaixadora de uma marca e nem consegui dormir bem com a excitação.
E numa manhã toda a vida muda. O que vamos fazer? As pessoas começam a ligar-te e toda a gente começa a enlouquecer e a querer fugir. E eu não queria ir sem o meu marido, ele é que teria de decidir.
O restaurante esteve fechado durante um mês. Tentávamos fazer a nossa vida normal, mas só que de normal não tinha nada. A primeira vez que ouvi tocar as sirenes – é algo que nunca mais esquecemos. Não quero falar muito dessa fase, foi difícil no início, havia muitos bombardeamentos. Não estávamos no olho do furacão, mas havia ataques aleatórios. Coisas más aconteceram a muitos dos meus amigos.
Quando o restaurante abriu, tentámos voltar à normalidade mas tínhamos hora de recolher obrigatório. Depois de alguns meses, habituamo-nos. Ouvimos as sirenes e abrigamo-nos – no restaurante fazíamo-lo na adega. Quando estamos em guerra a vida continua mas nem sei como explicar, é como se estivéssemos no Truman Show…
Decidimos casar-nos durante a guerra. Já estava previsto e decidimos avançar à mesma, ainda que com menos pessoas e menos glamour. Foi em maio de 2022, numa altura muito stressante porque havia muitos ataques em Odessa. Kostiantyn continuava a não querer sair. Mas tinha autorização para isso porque também era cuidador da minha mãe, que nos últimos anos tinha tido vários AVC. Eu sou filha única e tinha de cuidar dela.
Até que certo dia uma bomba explodiu a 900m do restaurante. Lembro-me perfeitamente, estava a abrir uma garrafa de um bom vinho italiano. Ouvimos a sirene e toda a gente correu para a adega. Eu demorei mais um bocadinho porque queria acabar o que estava a fazer e quando fechei a porta do abrigo atrás de mim ouvimos a bomba.
Foi nesse dia que a guerra se tornou bastante real e começámos a pensar em sair da Ucrânia. Os nossos grandes amigos já estavam em Portugal e estavam sempre a ligar e a dizer como era bom aqui, que era fácil arranjar emprego na nossa área e que toda a gente falava inglês.”

A VIAGEM
“Decidimos que viríamos para Portugal, o meu marido e a minha mãe saíram uma semana antes, com o nosso cão e o gato. Eu fiquei a empacotar as coisas. Saímos através da Moldávia. São mais de 5 mil km e só o meu marido é que conduz.

Fiquei surpreendida com a forma como fomos recebidos nos países por que passámos. Toda a gente nos recebeu de braços abertos, todos queriam ajudar, foram tão amáveis! Em Budapeste, por exemplo, a pessoa que nos acolheu até organizou uma passeio para nos mostrar a cidade.


Estávamos tão stressados, mas ao mesmo tempo tão agradecidos. É difícil lidar com as emoções porque tentamos não sentir nada, para nos defendermos. Chorei muito durante a viagem.
As pessoas foram muito amáveis connosco, especialmente com a minha mãe. Ela anda bem, faz tudo, mas é como uma criança. Fala, mas só eu a consigo entender. Portanto, ela estava muito entusiasmada, sem perceber bem o que estava a acontecer. Um dos motivos que também nos levou a sair do nosso país é que os medicamentos que ela toma ficaram muito caros durante a guerra e o nosso salário estava reduzido ao mínimo.
Ironicamente, foi a minha primeira grande viagem. Estava triste por deixar a Ucrânia, mas ao mesmo tempo entusiasmada e a tentar não sentir remorsos por não ter ficado a ajudar. Na Ucrânia há muitas famílias que não conseguem sair porque têm lá filhos ou maridos que não podem abandonar o país.
Durante toda a vida, perguntara-me por que é que a minha mãe tinha tido os AVC. Agora, penso que talvez fosse para que o meu marido pudesse sair do país. Tudo tem um significado.
Uma semana depois de deixarmos a Ucrânia chegámos a Portugal, a 27 de junho de 2023. Já tínhamos enviado os CV para os nossos amigos, era verão, havia muitos restaurantes interessados em contratar. Foi a Eduarda, da Vadio, que enviou os nossos currículos para alguns restaurantes. Ainda estava na viagem e fiz uma entrevista online. Estava stressada, porque falava inglês mas estava destreinada e o vocabulário mais técnico preocupava-me. No meu currículo apresentava-me como sommelier/empregada de mesa. Quando atravessámos a fronteira, recebi uma chamada de um número português. Era o Nelson, do 100Maneiras, a pedir uma entrevista. Ele disse estrela Michelin?!”

HOSPITALIDADE PORTUGUESA
“Fui à entrevista, e estavam mesmo à procura de um sommelier, nem queria acreditar. Estava muito nervosa mas foram muito amáveis comigo. Eu sabia muito sobre vinhos, mas nada sobre vinho português – agora já começa a ser, mas na altura o vinho português não era muito popular na Ucrânia. Eles disseram que me ajudavam e eu decidi experimentar. Quando vi a carta de vinhos ia morrendo, eram mais de 500 referências. Cinco dias depois de chegar a Portugal estava a trabalhar. Passei o primeiro mês a experimentar vinhos, o menu eram 17 momentos e 11 wine pairings e eu não conhecia nenhum. Mas esforcei-me muito, levaram-
-me a várias regiões vinícolas. Lembro-me de quando experimentei o vinho dos Açores – que coisa bonita! Os primeiros tempos foram difíceis mas ao mesmo tempo entusiasmantes. E a língua acabou por não ser um problema porque eu ia às mesas dos estrangeiros e os meus colegas às dos portuguesas. E de qualquer forma em restaurantes ‘estrelados’ as pessoas estão habituadas a que falem inglês.
Durante algum tempo, eu e o meu marido vivemos separados, eu e a minha mãe ficámos com os nossos amigos e o meu marido, cão e gato com um ucraniano que nos ajudou.
Estivemos quase a regressar ou a ir para outro país porque não encontrávamos nenhum apartamento para arrendar. Havia sempre uma lista interminável de requisitos: tínhamos de pagar três meses adiantados, seis meses, não aceitavam cães ou gatos… e o preço, uma loucura! Tínhamos trabalho, mas não conseguíamos arranjar uma casa. Foi um ano nisto. Até que uma pessoa nos ligou de um apartamento que tínhamos visto em Cacilhas a perguntar se ainda estávamos interessados. Fui lá imediatamente e consegui ficar com a casa. Até chorei.
Mudámos para o novo apartamento em agosto e em outubro a minha mãe teve um novo AVC. Ficou no Hospital de Almada durante dois meses e para mim também foi surpreendente: fomos tão bem tratados, recebemos o apoio que já há muito precisávamos. Hoje está muito melhor do que alguma vez esteve. Finalmente perceberam porque tem os AVC, para ela foi o melhor que aconteceu termos vindo para Portugal.
O ano passado tive um convite para vir para o Boubou’s. Não estava à procura de trabalho, mas já estava na minha zona de conforto e sou uma pessoa que gosta de estar sempre a aprender. A proposta era muito interessante, iria ser uma espécie de chef sommelier e ser responsável pela carta de vinhos e pairing (o que não acontecia no 100Maneiras). Falei com os meus superiores e eles foram incríveis: “Anastasiia, se alguma vez quiseres voltar, estaremos aqui para te receber.”
Entrei para o Boubou’s em dezembro de 2023, é diferente, um negócio de família: irmã e irmão (metade portugueses e metade franceses) e a mulher deste (húngara). Tem uma energia diferente, quando entrei eram quase só mulheres – agora ainda somos a maioria mas já há mais homens.
A parte favorita do meu trabalho é fazer o wine pairing, escolher um vinho para determinado prato. Estou a ter a formação, já completei o nível I e estou a preparar-me agora para o nível II.

É difícil dizer qual é o meu vinho português preferido, depende do meu estado de espírito. Gosto muito do vinho dos Açores, talvez porque foi dos primeiros que experimentei. Sabe ao ‘oceano num copo’. Também gosto muito do Dão. É incrível um país tão pequeno com mais de 250 tipos de uvas.

Também fiquei muito bem impressionada com o vinho de Colares, o Ramisco, que se bebe quando está mais envelhecido. Tenho um de 1963 na carta e ainda está maravilhoso. Também gosto muito do vinho de Carcavelos, um vinho espirituoso único.
Mas se eu tivesse de escolher algo para beber o resto da vida seria, sem dúvida, champanhe. Tem algo de mágico, bebemos champanhe se estamos tristes e bebemos champanhe se estamos felizes.
Quanto a comida, o meu prato português preferido é polvo, de todas as maneiras. Há um restaurante perto da nossa casa, o Cova Funda – já são como família – que tem um polvo grelhado com cebola e batatas maravilhoso. No Boubou’s adoro o lírio dos Açores com trufas e pozu e o robalo com noori. Quando quero comer comida ucraniana, faço em casa.
Não nos sentimos estrangeiros em Portugal, é um país muito acolhedor e amável. Sinto-me mal de ainda não falar português mas estou a trabalhar nisso. Quando a guerra acabar, certamente voltaremos à Ucrânia, se não para viver, para visitar. Descobrimos um novo mundo, estamos a construir uma vida pela segunda vez. Somos novos, mas não tão novos para começar uma terceira vez. E talvez Portugal seja melhor para termos os nossos filhos, na Ucrânia vai ser muito difícil, mesmo depois da guerra. Ao mesmo tempo sinto-me culpada por ter esta oportunidade que outros ucranianos não têm. Agora não consigo dizer se irei regressar. Neste momento vivo em Portugal, apaixonei-me por este país e estou a tentar tudo para construir aqui uma vida.”

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