Fomos falar com a médica psiquiatra e consultora em saúde mental no trabalho que recentemente publicou o livro ‘Burnout: guia completo de prevenção e tratamento’. Sem rodeios, vamos diretas ao assunto.
O que define precisamente o burnout?
O conceito de Burnout está definido com muita precisão no Manual de Classificação Internacional de Doenças. Essa Classificação é feita pelos mais reconhecidos peritos internacionais, com base num acordo mútuo, é sujeita a revisões regulares para que possa refletir a evolução da ciência. Em suma, não há aqui lugar a ‘achismos’ nem a inventores de definições. Ponto 1: o burnout não é uma doença. Ponto 2: o burnout é um fenómeno, que influencia o estado de saúde e o contato com os serviços de saúde, por isso é classificado num capítulo à parte das doenças. Ponto 3: define-se como uma síndroma, conjunto progressivo de queixas e sinais, físicos e mentais e até de desempenho associados a stress Porém, burnout não é stress. É o resultado de stressores que não foram mitigados ou geridos no trabalho. Ponto 4: na última fase desse processo de desgaste físico, mental e emocional quase sempre longo, coincidem três dimensões: sentimentos de exaustão ou esgotamento de energia; despersonalização, ou seja, aumento do distanciamento mental do próprio trabalho, atitudes de cinismo relativas ao ambiente interpessoal, relacional e à entidade de trabalho; e um estado sério de insatisfação profissional e pessoal, com objetiva quebra da produtividade que pode culminar em corte completo com o trabalho.
Há pessoas mais predispostas?
Sim há fatores pessoais que marcam vulnerabilidade ao burnout. Traços de personalidade de enorme vigor, dedicação, disponibilidade, mesmo paixão pelo trabalho. A certa altura começam a perceber que as suas altas expetativas ficam muito aquém de ser concretizadas. Sendo perfeccionistas, exigem muito de si e tentam colmatar esse hiato entre o ideal que esperavam e o real que acontece, dedicando-se cada vez mais intensa e duramente ao trabalho. Persistem até ‘se magoarem’. São pessoas com alto sentido de dever no alcançar de um bem diferenciador. Pessoas que necessitam de agradar. Que têm um sentido de participação coletiva esforçada. Não suportam que os outros não respondam ao nível. Então fazem suas as tarefas alheias. Afadigam-se a controlar, a aprimorar. Têm dificuldades em delegar, em definir aquilo que realmente é inadiável porque é urgente e importante e que só eles podem fazer. Acumulam responsabilidades. Sentem-se culpados por não estar sempre a puxar por mais e melhor, usualmente têm uma visão hipercrítica e pessimista. Sentem-se responsáveis por aquilo que não é da sua competência realizar. Podem ter dificuldades em dizer não a mais tarefas, que por norma lhes vão sendo pedidas porque as realizam bem. Então dão por si completamente enredadas na teia do trabalho sem tempo para o repouso, sem tempo para a sua vida pessoal, sem nenhum recreio e desleixo sério nos autocuidados. Estão sempre ligadas ao trabalho, mesmo que estejam longe. Se a isto se associa uma fraca rede de apoio social ou um desligar crescente de amigos e familiares, então há perigo máximo.
Como é que o contexto socioprofissional português potencia situações de burnout?
Em termos culturais até não estamos mal posicionados quanto ao risco de burnout. Em Portugal não se assiste a uma cultura de competição extremada como nos EUA e outros países, em que na contenda apenas aquele que fica em primeiro lugar tem valor. Nem seria por cá imaginável, como na China ou no Japão obrigar os trabalhadores a gozarem férias, porque nestes países parar, pausar ou descansar são socialmente criticáveis.
Em Portugal quem trabalha queixa-se sobretudo de sobrecarga, de desorganização, de falta de recursos, falta de apreciação e de um clima relacional que cria desconfiança e muita tensão. Porém, temos como especialmente problemáticos os muito baixos salários, as condições laborais precárias e longe do salutar. Ao que acresce a formação geral ainda insuficientemente diferenciada, expetativas pouco afins ao que é hoje e vai ser cada vez mais a condição de trabalhar. Acrescem problemas de tempos de trabalho dilatados por longas horas de deslocação casa-trabalho, escassos recursos de apoio social às famílias trabalhadoras. Há que lembrar que cada trabalhador tem uma família, pode ser cuidador de descendentes, de ascendentes e acumula essa tarefa brutal com as tarefas laborais. Eis porque conseguir um equilíbrio dinâmico entre trabalho, vida e família é tão importante Apesar da excelente legislação concebida, dos acordos internacionais mais atualizados e robustos, dos regulamentos em vigor quanto à proteção do trabalhador para criação de ambientes de trabalho saudáveis e dignos, permanecem muitos riscos psicossociais não controlados. Indiciam-se lideranças pouco efetivas, a manutenção de ineficiência no trabalhar, uma falta de assertividade na interação recursos humanos, chefias intermédias e o próprio trabalhador. Reduzida responsabilização e participação, uma pressão para a conformidade e para obedecer, abster-se de ser criativo, crítico, de se destacar. Mantém-se a falta de meritocracia, a tendência ao presentismo, as longas horas no trabalho apreciadas pelos dirigentes, a cultura do amiguismo potenciadora de conflitualidade e o assédio moral. No fundo tendo em conta as leis de trabalho é realmente difícil fazer uma boa gestão do capital humano. Outro problema é que o tecido empresarial português é em grande parte de pequenas e micro empresas, empresários em nome individual e meros prestadores de serviços precários, o que estreita a aplicabilidade das normas internacionais de proteção dos trabalhadores.
A nova distribuição de trabalho remoto/presencial/híbrido tem impacto nos índices burnout?
Tudo quanto sejam mudanças é suscetível de criar maiores níveis de stress. E se o stress é mal gerido, acresce risco de burnout. Contudo, o próprio trabalho presencial alterou-se na forma de o realizar. Muitas empresas deixaram de ter lugares fixos, postos de trabalho antes personalizáveis e entendidos como territórios de posse e proteção do trabalhador. Isso representa uma perda e pode fazer soar alarmes de inquietação. O trabalho remoto, desde que existam condições no domicílio para o realizar seria vantajoso para algumas pessoas. Já não será bom para aqueles que vêm no trabalho um território de socialização ou onde o espírito de equipa é determinante de bons resultados. Na prática o que sucede é que o trabalho remoto é realizado com grande carga adicional, é o próprio que em isolamento, em autorresponsabilidade tem de resolver os imprevistos, conciliar com as exigências domésticas, poucas vezes com o apoio corporativo necessário. Isto sem esquecer que a qualidade dos espaços habitacionais difere muito entre cada colaborador. O trabalho híbrido pode ter vantagens, se reunir o melhor de cada uma das opções anteriores. Quem trabalha deveria ser ouvido quanto às suas preferências e avaliado quanto aos resultados do desempenho nas condições escolhidas.
Há profissões com maior risco de burnout?
O problema do burnout é a deficiente gestão do stress, em que a parte negativa do mesmo vai sendo cada vez mais poderosa. As profissões em que o burnout mais se pode manifestar são aquelas em que ao mesmo tempo se atingem potentes níveis de stress. Quando há altas exigências e pior, quando não há constância nessas demandas, em casos de enorme responsabilidade, sem capacidade de controlo de todas as variáveis e sem entreajuda. Aquelas em que há pressão direta constante, prazos curtíssimos, sujeição a críticas de clientes não habilitados nem interessados no entendimento do processo produtivo. Trabalhos com reduzida autonomia ou apoio, com fracos recursos para fazer o trabalho desejável, instáveis, em que a imprevisibilidade é a marca. Situações em que é quase impossível controlar o resultado e a qualidade do que é produzido, em que esse produto final depende de muitos outros colaboradores ou é completamente alheia ao trabalho, que inclui a sorte e o azar. Profissões realizadas em ambientes adversos, de perigo objetivo. Também as profissões de ajuda, de envolvimento emocional são de risco sério. Lidar com casos de vida ou morte em que se impõe uma ação em milissegundos. Trabalhar com situações de sofrimento, em horários noturnos, ou por turnos. E todas as profissões viciantes que puxam por cada vez mais esforço, mais tempo, em que o trabalho nunca têm um fim. Falo de professores, de profissionais de saúde e de serviço social, principalmente emergência, polícias, bombeiros, executivos, profissionais de atendimento ao cliente, de hotelaria.
Como é possível prevenir o burnout do ponto de vista do empregador e empregado?
O empregador tem todos os regulamentos acessíveis online, há as instruções a seguir para a criação e defesa de ambientes de trabalho seguros e saudáveis. As dificuldades de concretização podem ser realmente estruturais, mas, tal como no caso dos empregados, temos de assinalar entraves em termos de cultura, de mentalidade e de abertura à mudança. Para prevenir o burnout há que derrubar mitos, e eles são tantos. De que quem sofre de burnout é um preguiçoso, de que as perturbações mentais dependem da vontade de quem as sofre, de que para recuperar basta tomar remédios ou ir de férias. Ponto 1: acabe-se com o preconceito nesta área, porque todos podemos ser vítimas e todos podemos ser os carrascos. Um burnout não tratado pode destruir toda uma equipa e até uma empresa. Ponto 2: informação é vida. Conhecimento é poder. Procure saber e compreender melhor o que é a saúde mental, como ela se relaciona com o trabalho, o que é o stress negativo, como se pode manifestar e como lidar com ele. Não siga idolatras de soluções mágicas, treinadores de bancada que só prejudicam. Há conhecimento científico comprovado sobre estas matérias. A ciência salva-nos. Ponto 3: aja de forma responsável e seja uma ajuda tanto a detetar vítimas como riscos e a orientá-los para resoluções credíveis, que podem ser ao nível da saúde, e ao nível da segurança no trabalho. Ponto 4: quanto mais rápido procurar cuidados adequados mais fácil será a recuperação.
O que posso fazer se começar a ter sintomas?
Se reconhece em si que o corpo ou a mente estão a ‘gritar por socorro’, partilhe com alguém de confiança. Juntos tentem visualizar todas as sombras que o ameaçam e compreender qual o papel que está a ter na situação. Estará a proteger-se ou pelo contrário a maltratar-se? Daí parta para a consulta a um profissional habilitado: é conveniente ir ao médico de trabalho, ele assinalará logo na empresa esse risco laboral cujos fatores desencadeantes deverão ser corrigidos. Para tratamento vá ao seu médico de família, ou poupe etapas e dirija-se logo a um psiquiatra com experiência e formação na área do trabalho. Uma coisa é certa: o burnout não tem cura! Não vai desaparecer se nada fizer, pelo contrário agrava-se. Acima de tudo o burnout tem prevenção é nela que se deve apostar.
Se depois de um burnout voltar para a mesma empresa, quais as probabilidades de uma recaída?
Não há retratos robot. Cada caso é diferente. Se a pessoa fez o tratamento correto e realmente saiu transformada, menos vulnerável, mais resiliente pode voltar para a empresa melhor qualificada para lidar com as vicissitudes do trabalho. Mais ainda: pode tornar-se um agente sentinela, um parceiro pela positiva, uma ativista pela saúde mental positiva no trabalho. Agora o caso é diferente se a pessoa em burnout apenas se afastou por baixa do local fonte do problema. Nesse caso o mais provável é que volte a recair. Cada recaída é pior. Pode inclusivamente deixar um estado de trauma que a liquida em termos de funcionalidade e autonomia.
O que na lei me protege de um novo burnout quando voltar ao trabalho?
A lei é clara na criminalização de assédio moral, violência, tortura no trabalho, fatores que podem condicionar burnout, na definição de condições que assegurem a proteção do trabalhador contra riscos psicossociais. A lei ainda determina que estes sejam avaliados e que se invista na remediação de alguns dos problemas e na anulação de todos os que podem ser evitados. A lei até é bastante protetora. O pior é o seu cumprimento. Para obrigar ao cumprimento existem as instâncias judiciais. Cada empresa segundo a lei deve ser assistida pela medicina do trabalho a quem cabe em cooperação com a segurança a preservação da saúde e melhor bem-estar do trabalhador. Se um trabalhador regressa de uma baixa médica, seja qual for o motivo, tem de ser avaliado quanto à sua capacidade para regressar ao posto de trabalho. Pode-se decidir que está totalmente apto, sem restrições ou que embora capaz de trabalhar tem de ser protegido em certas áreas ou de certas funções, ou mesmo de certas equipas de trabalho. Será o médico de trabalho que informa a entidade patronal de quais as restrições a que esse trabalhador está sujeito, condições que deverão ser cumpridas. Estão definidos padrões de risco que a empresa está obrigada a não ultrapassar, é definido como responsável desta área o técnico de saúde e segurança. Em casos dúbios ou de conflito pode ser consultada a ACT – Autoridade para as Condições de Trabalho. Um caso de burnout funciona sempre como um alerta. É indispensável detetar o que tem de ser corrigido, quer no trabalho, quer no trabalhador. Isso tem de ser efetivado.
O sistema português de baixas médicas está preparado para lidar com este problema?
Esse sistema tem sofrido várias ondas de estilo: épocas de franca permissividade, outras de fechamento inconsequente. As baixas médicas são instrumentos terapêuticos, servem para proteger os que estão incapacitados, absoluta ou parcialmente. Essa incapacidade não pode ser definida apenas por um tempo administrativo. É verdade que há inclinação a desenhar árvores decisórias deste tipo, para orientar os profissionais que compõem as juntas médicas. É compreensível que boa parte não seja da especialidade de psiquiatria, mas já não é aceitável que quem integra essas juntas não tenha competências especificas na área de medicina social, ou de trabalho em que decidem. A menos que algo tenha mudado nas últimas horas, integram juntas deste tipo pessoas sem essas pós-graduações.
Mas se a decisão não deve ser meramente administrativa também não assenta só nos sintomas. Pondera em termos médios quanto tempo será necessário para a recuperação mediante um tratamento apropriado a cada situação. E leva em conta os efeitos secundários específicos dos fármacos que estão a ser usados. E acima de tudo avalia a funcionalidade da pessoa em causa. Há doenças graves que não perturbam a funcionalidade laboral, portanto até podem não demandar baixa. E como os problemas não são estáticos esperam-se evoluções sob tratamento. Num determinado momento do processo patológico a baixa pode vir a ser contraproducente. Agora que ninguém pense que é a baixa que vai curar. Ela tem de ser integrada como ferramenta reabilitativa em toda a condição clínica, social e laboral da pessoa afetada.
Qual é o tratamento indicado?
Na maior parte dos casos as pessoas chegam ao psiquiatra já com sintomas dos três pilares definidores do burnout: exaustão física e mental, despersonalização e potente insatisfação profissional com perda da funcionalidade. O que fazer? Passo 1: acolhimento, validação e envolvimento da pessoa no processo terapêutico; Passo 2: criar empatia, conhecimento e sabedoria. Há que apurar o máximo sobre a história da pessoa, da família, do seu desenvolvimento, como perceciona as coisas desde mais jovem, os seus comportamentos, como viveu e como agora vive, se passou por circunstâncias traumáticas severas, quais as doenças de que sofre, quem é, o que valoriza, aquilo em que acredita. Como é que a pessoa se situa no contexto social, se tem amigos ou pessoas com quem contar. E finalmente, fazer um diagnóstico laboral. Quais as caraterísticas do seu trabalho, que tarefas deve cumprir, com que meios, como é a relação com os outros colaboradores, com as chefias, com os subordinados. Enfim, terá de fazer-se um amplo e criterioso diagnóstico tanto de possíveis doenças físicas e mentais, como de quais os fatores que podem vir a proteger a pessoa de riscos psicossociais. Quais são as suas forças e as suas fraquezas, e também qual o perfil da sua personalidade e como é que o trabalho se inscreve nesta situação de burnout. Passo 3: desenhar um plano de intervenção, talhado à medida de cada pessoa e problema. Pode ter de se prescrever remédios, pode usar-se intervenção psicológica, pode fazer-se psicopedagogia (ensino e treino de competências para lidar com os impactos do burnout e aumentar a resiliência, e para melhorar o estilo de vida), pode ser necessário aconselhamento e mesmo uma psicoterapia mais regular e organizada. O mais das vezes utilizam-se intervenções integradas em todas estas áreas, associadas a promoção do bem-estar. Fundamental é investir na melhoria da relação com o trabalho. Muito importante é a pessoa alinhar-se com um claro propósito e sentido para a sua vida.
Quais os efeitos a longo prazo do burnout?
O maior efeito é o estado de dormência de vida. A insatisfação depressiva. A voragem da desistência, de que nada mais vale a pena. O mais severo dos efeitos é a autolesão e o suicídio. De permeio podem manifestar-se uma cascata de sintomas físicos e mentais. Os primeiros costumam ser a ansiedade, a inquietação, a preocupação que estragam o sono, perturbam a digestão, a tensão arterial, que desconcentram e provocam progressivas falhas cognitivas e no desempenho. A partir daí todas as doenças são possíveis. Hoje em dia sabe-se que até os cancros estão associados ao stress negativo. A longo prazo sofrem os que estão mais próximo da pessoa em burnout que se torna irascível, que se alheia, que deixa de cumprir adequadamente os seus papéis de cônjuge, parentais, filiais, de amizades e sociais. O auto-abandono também é comum. Com o desempenho a deteriorar-se sofrem as finanças pessoais, sofre a empresa, os colegas de trabalho e todo o tecido económico de um pais. O burnout é um problema de toda a comunidade.
Que rituais se deve manter depois do burnout?
O melhor ritual é libertar-se de rituais, que espelham traços de rigidez, controlo e expetativas irrealistas. Pois bem: a vida é muito incerta, dificilmente a regulamos e as mudanças são vertiginosas. O stress impera. Temos de nos alinhar com os novos tempos. Não podemos mudar de tempos, nem quem nos cerca e muito menos as organizações, mas temos algum poder e responsabilidade de nos proteger de situações desastrosas. Há sim que desenvolver uma maneira de ser e de pensar diferente: ser confiante, munir-se de um grupo alargado de competências, estar sempre em aprendizagem, ser criativo, ser bem flexível, afastar-se de visões a preto e branco, valorizar o que há de positivo mesmo em situações nefastas. Privilegiar o lado lento da vida e as relações humanas de cooperação. Poder sentir realização em contextos diferentes. Construir vida para além do trabalho principal. Tirar prazer de pequenas coisas. Ressignificar as suas verdades absolutas: o direito a estar sempre feliz, a ser tratado com plena justiça, a receber na mesma medida do que dá e muitas outras coisas que são belas, mas apenas desejos. Temos de lidar com a imperfeição, estarmos confortáveis com a incerteza. É o chamado mindset de fluxo. Saber navegar a mudança, permitir-se entrar em estado de relaxamento, tirar prazer de pequenas coisas, criar uma rede de apoio relacional, ser assertivo e resolver conflitos. Não ser hipersensível à crítica ou dado a amuos trágicos. Interiorizar que a vida bela que teremos resulta em boa medida das nossas escolhas. Ter uma boa higiene física e mental, o que se chama estilos de vida saudáveis. No fundo estar pronto a mudar sabendo que o esforço, a persistência e a reinvenção permanente são chaves de ouro.