Dificilmente poderia ser mais triste: duro ano foi 2022 em que a palavra escolhida foi ‘Guerra’, com 53% dos votos (o maior valor percentual de sempre). Segundo anunciou a Porto Editora, as escolhas seguintes também não foram animadoras: o segundo lugar coube a ‘inflação’ (18,8%), seguida de ‘urgências’ (6,6%). Já fora do pódio aparecem ‘rainha’, mostrando como a morte de Isabel II afetou os portugueses, ‘energia’ e ‘seca’. Também marcaram presença ‘abusos’, ‘ciberataque’, ‘nuclear’ e ‘juros’. Ou seja, apenas pelas palavras escolhidas se pode ver que não foi um ano que tivesse deixado boas memórias.
A Palavra do Ano retrata o ano que passou, ou pelo menos a marca imediata que deixou em nós. A lista de 10 candidatas que esteve aberta à votação durante o mês de dezembro, é o resultado de mais de 7 mil sugestões recebidas em www.palavradoano.pt e das principais palavras pesquisadas ao longo do ano no Dicionário da Língua Portuguesa em www.infopedia.pt , e permite à Infopédia e à Porto Editora lembrar o poder das palavras na nossa vida.
Em anos anteriores, o resultado foi:
2021 – Vacina
2020 – Saudade
2019 – Violência doméstica
2018 – Enfermeiro
2017 – Incêndios
2016 – Geringonça
2015 – Refugiados
2014 – Corrupção
2013 – Bombeiro
2012 – Entroikado
2011 – Austeridade
2010 – Vuvuzela
2009 – Esmiuçar
Resta-nos esperar que a Palavra do Ano de 2023, bem como todas as outras, seja bastante mais feliz.