A pesquisa, publicada na revista médica norte-americana Cancer e realizada por investigadores da Universidade de Ohio, envolveu 227 mulheres diagnosticadas com cancro de mama.
Enquanto metade das pacientes estudadas participou em sessões de terapia de grupo durante um ano, a outra metade fez apenas terapia nos moldes tradicionais. As sessões decorriam depois das doentes se submeterem a cirurgia e antes de começarem radio e quimioterapia.
Depois de 11 anos de acompanhamento médico, 54 pacientes morreram. No entanto, de entre estes óbitos, as mulheres que frequentam sessões demonstraram uma maior longevidade. Nas participantes, a reincidência de cancro também era mais tardia. As sessões tinham por objectivo diminuir o sofrimento das doentes, ensinar-lhes técnicas de relaxamento e encorajar alterações de comportamentos como deixar de fumar, fazer exercício e começar uma dieta saudável.