Os cientistas estão confiantes de que, embora possa ainda demorar cerca de 10 anos até os fígados criados em laboratório estarem aptos para tratar pacientes, a tecnologia poderá ser apliacada a outros órgãos, solucionando problemas de escassez de dadores.
O estudo sobre esta nova técnica foi publicado na revista ‘Nature’ e desenvolvido por Takanori Takebe, da Universidade da Cidade de Yokohama, no Japão.
O fígado foi construído a partir de células de pluripotência induzida (IPS), associadas a dois tipos de células embrionárias, do cordão umbilical e da medula óssea.
Ao fim de 3 dias, estava formado um fígado rudimentar mas contendo já vasos sanguíneos. O orgão mostrou-se completamente funcional quando foi transplantado em ratinhos de laboratório.
Takanori Takebe já se mostrou muito entusiasmado com o sucesso da experiência e pretende aplicar a técnica a órgãos como pâncreas, rins e pulmões.