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Getty Images/Fuse
Um novo estudo, realizado na Noruega, revela que as mulheres bissexuais têm mais problemas de saúde e de doenças sexualmente transmissíveis do que os heterossexuais, homens bissexuais e homossexuais. O estudo ‘Orientação Sexual e Estilo de Vida‘ foi feito a pedido da Diretoria Noruguesa para as Crianças, Juventude e Assuntos de Família, revela o jornal Daily Mail.
A mesma pesquisa revelou que a qualidade de vida das pessoas homossexuais e bissexuais – quando comparada com as pessoas heterossexuais – melhorou drasticamente durante a última década e tornou-se praticamente semelhante.
A exceção são algumas mulheres bissexuais, que continuam a ter menor qualidade de vida quando comparadas com os outros. Um dos investigadores desta pesquisa norueguesa, Kirsti Malterud, afirma que este “grupo de mulheres tem mais problemas de saúde mental e uma pior auto-perceção de saúde, mais doenças sexualmente transmissíveis, passam por mais períodos de solidão, que incluem graves tentativas de suicídio graves. Trata-se de uma minoria, mas é sério.”
Na investigação conclui-se, ainda, que tanto no caso das mulheres como dos homens bissexuais há uma maior tendência para esconder a orientação sexual no trabalho – 78% dos homens e 68% das mulheres. Apenas 18% dos homens homossexuais e 9% das mulheres com a mesma orientação, preferem manter esta questão privada.
“Talvez ainda exista pouco espaço, na nossa cultura, para as pessoas que não querem rotular-se de kereossexuais, gays ou lésbicas. Será que chegámos ao nosso limite ao aceitarmos os gays e lésbicas e achamos que isso já chega?”, diz ainda Malterud.
Um dos dados mais surpreendentes do estudo escandinavo revela que 16% dos homens noruegueses admite que se afastaria de outro homem no autocarro, se soubessem que era homossexual.