Beleza “real”. “Body Shaming”, fat shaming, skinny shaming, slut shaming. Actrizes que fingem que se estão marimbando para o peso só para obter a simpatia da ala feminina. Videozinhos dramáticos a mostrar que o photoshop, a Barbie, a “Beleza Irreal”, a maquilhagem e as modelos são coisas muito más, que dão expectativas impossíveis às mulheres. A mania generalizada de que mulher alguma deve ter vergonha do seu corpo por isso pode usar as tendências mais extravagantes, mesmo as que não favorecem ninguém. Artigos a pregar o que é que a gravidez faz à silhueta (excelente desculpa para tirar a roupa e pescar elogios). E coisinhas lamechas a dizer “se eu não amar o meu corpo como ele é, como é que a minha filha o vai fazer?
Tudo isto louvado como actos de “mulheres corajosas”.
Poupem-me. Não confundam “mulher corajosa” com “mulher atrevida, exibicionista e queixinhas”.
Mulheres corajosas são as que fazem a diferença no mundo contra todas as probabilidades, as que sobrevivem a situações de risco e reconstroem a sua vida, ou que se fartam de trabalhar para chegar a algum lado com famílias às costas, logo não lhes sobra tempo para filosofar disparates, muito menos em público – e muitas ainda conseguem ter bom aspecto fazendo isto tudo.
Não falo de um aspecto “perfeito” ou de um corpo “perfeito” – porque isso não é importante, não existe, é relativo. Mas a mulher de hoje esqueceu a sua obrigação sagrada de ser uma SENHORA em todas as circunstâncias, e que parte dessa obrigação consiste em manter a ELEGÂNCIA, haja o que houver.
Elegância na figura (tirando partido da sua silhueta e do tipo que a natureza lhe deu) elegância no pudor, na serenidade e nas atitudes (se ainda não se voltou à forma habitual, vista-se fato de banho por uns tempos até poder voltar a usar bikini, qual é o problema?) elegância na discrição – estamos no século XXI, sabemos perfeitamente o que a gravidez e outras alterações fazem ao corpo, qual é a necessidade de expor mazelas?
Ninguém dirá que uma mulher é feia só porque a sua forma se alterou temporariamente, desde que continue a cuidar-se como é sua obrigação.
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