Durante os meses de verão reina a vontade de esticar o corpo ao sol e apanhar um bom bronze. Mas, sem a devida cautela, este hábito pode prejudicar um ano inteiro de cuidados com a pele. Ou pior: comprometer a saúde da derme.
Então, será que é possível ter uma pele bronzeada e saudável? De acordo com a dermatologista Pauline Lyrio, sim. “Como tudo na vida, a palavra de ordem é moderação. Sim, é possível ter um bronzeado saudável, desde que sejam respeitadas algumas regras básicas”, partilhou com o portal A Gazeta.
Para começar, a especialista recomenda aplicar protetor solar 30 minutos antes da exposição ao sol. E não, isto não é contraproducente. “Até mesmo os filtros de amplo espetro não conseguem bloquear a radiação ultravioleta por completo, permitindo, assim, de forma segura, um estímulo suave de produção de melanina [a substância que dá pigmentação à pele]”, acrescenta a médica, sublinhando que, mesmo com proteção, podem ocorrer queimaduras, insolação, manchas, entre outras patologias e sinais de envelhecimento precoce da derme.
A Dra. Lyrio deixa mais algumas orientações:
- Atenção ao horário: evite a exposição solar após as 10h e antes de 16h. Estes horários correspondem ao período de maior incidência da radiação UVB, que é responsável pelas queimaduras solares e pelo maior risco de cancro da pele;
- Bronze gradual: não adianta querer ficar super bronzeada logo no primeiro dia. Além de aumentar os riscos para a pele, quando ela descamar perderá a uniformidade do tom e o bronze desaparecerá mais rápido;
- Fator de proteção solar: o FPS deve ser no mínimo de 30. Mas, independentemente do número que estiver na embalagem, o protetor deve ser reaplicado a cada duas horas ou antes, em caso de transpiração excessiva ou após mergulhos na água.
- Autobronzeadores: esta é a última recomendação da especialista, por ser a técnica mais segura, para pigmentar a pele sem que haja exposição solar.