Nota que a pele do seu pescoço está a perder a firmeza? A culpa pode ser de um ‘vilão’ inesperado.
Em tempos de pandemia, os smartphones ganharam novas funções e ainda mais importância nas nossas vidas. É através deles que muitas pessoas têm contacto social com os amigos e a família, acedem a reuniões de trabalho, praticam exercício físico e encontram entretenimento em serviços de streaming. Mas a postura adotada durante o tempo de ecrã pode acelerar o envelhecimento da pele do pescoço. O fenómeno até tem um nome: tech neck (ou pescoço tecnológico, em tradução livre).
O pescoço já é propício à formação de rugas, uma vez que praticamente não tem glândulas sebáceas e a pele é muito fina, com uma espessura de cerca de dois milímetros. A juntar a isto, pela própria dinâmica de mobilidade desta parte do corpo, há uma grande movimentação natural e o uso excessivo de dispositivos móveis pode causar o chamado stress mecânico. Por conta da posição inclinada da cabeça, há ainda o risco de acumular gordura abaixo do queixo e nas laterais da mandíbula, resultando na infame papada.
Como prevenir
- Atenção à postura: tente levar o smartphone à altura dos olhos, e não o contrário. Pode fazê-lo com recurso a um suporte como, por exemplo, um tripé. É muito importante que a cabeça se mantenha numa posição normal, a olhar para a frente e não para baixo;
- Proteja-se do sol: este é um cuidado diário que não deve ser descurado, inclusive no pescoço. Dê preferência a cremes hidratantes e antioxidantes com fator de proteção solar, de modo a tratar e proteger a pele num só passo;
- Cuidados diários: lembre-se de que os movimentos de aplicação dos produtos cosméticos devem ser de baixo para cima. Procure o seu dermatologista para criar uma rotina adequada e personalizada;
- Tratamentos clínicos: a tecnologia pode ser uma grande aliada no tratamento do envelhecimento precoce e da papada na área. Informe-se sobre procedimentos que estimulem a produção de colagénio como, por exemplo, a radiofrequência e a luz interna pulsada.