Proteger a pele dos raios solares, para aproveitar os benefícios do sol sem correr riscos, também passa por saber o que não deve fazer. Para conseguir um bronzeado bonito, duradouro e seguro, certifique-se de que não cede a estas tentações…
Usar um FPS demasiado baixo para o seu fototipo
Na ânsia de dourar a pele rapidamente, pode ser tentada a usar um fator de proteção mais baixo para apressar o processo, mas este é um processo que, infelizmente, não pode ser apressado: a não ser que o objetivo seja um valente escaldão (que aumenta em muito o risco de cancro cutâneo) ou acelerar o fotoenvelhecimento da pele, com o seu cortejo de rugas, manchas e flacidez.
Poupar na quantidade de protetor
Para garantir uma proteção eficaz, correspondente ao número de FPS indicado na embalagem, é preciso aplicar uma quantidade generosa de produto (uma colher de chá rasa para o rosto, outra para o decote e outra para a barriga, uma colher de sopa mais do que rasa para cada braço e perna, outra para as costas e ombros) e espalhá-lo uniformemente.
Achar que, sendo morena ou negra, não precisa de usar protetor solar
A melanina (pigmento que dá o tom castanho à pele) é a nossa proteção natural face aos raios solares, mas não chega para defender a pele do risco de cancro e do envelhecimento precoce quando estamos expostas ao sol mais de meia hora. Usar um protetor solar adequado ao seu fototipo não é negociável se for para a praia ou piscina.
Não reaplicar o protetor ao longo do dia
Seja qual for o FPS, um protetor solar tem o seu tempo de eficácia uma vez aplicado na pele e exposto ao sol. E esse tempo é, no máximo, duas horas. Os protetores funcionam absorvendo e/ou refletindo a radiação e, ao fazerem esse trabalho, vão-se degradando naturalmente. E a transpiração, os banhos e o esfregar da toalha também o vão diluindo. Para garantir uma proteção contínua é mesmo preciso reaplicar o protetor.
Usar o resto do protetor que sobrou do ano passado
Se a embalagem não tiver sido aberta e esteve guardada num local escuro, fresco e seco, pode utilizá-lo. Caso contrário, não. Se esteve exposta ao ar, ainda que por pouco tempo, e degradada por estado no saco de praia ao calor, passado um ano a fórmula já não garante o nível de proteção indicado na embalagem.
Aplicar o protetor só depois de chegar à praia
Idealmente, um protetor deveria ser aplicado pelo menos 20 minutos antes da exposição solar, é assim que eles funcionam. Sim, na prática, a não ser que se more mesmo em cima da praia ou da piscina, é complicado, mas aplique-o nas zonas não cobertas e depois aplique-o no resto do corpo assim que se despir ao sol. Não espere até ter tudo montado e instalado: a primeira prioridade é defender a sua pele.
Descurar as tatuagens
Seja qual for o seu fototipo, a zona das tatuagens deve ser protegida com FPS50: não só para proteger a pele que está mais fragilizada nessa zona (mesmo que se trate de uma tatuagem antiga) mas também para proteger a tatuagem da oxidação que altera as cores e a sua intensidade.
Esquecer as zonas de risco
Parte de trás do pescoço se o cabelo estiver apanhado, risco do cabelo, orelhas, peito do pé, parte de trás dos joelhos… são zonas que tendemos a esquecer e onde se apanham valentes, dolorosos e perigosos escaldões.
Expor-se ao sol entre as 12h e as 15h
Ou mesmo entre as 11h e as 16h se a sua pele é muito clara e sensível. Organize o seu dia de praia ou piscina para não ser apanhada à torreira nesse intervalo: é quando o sol está a pique, inclemente, e nem sequer bronzeia, só queima a pele. E não faça batota a achar que se pode expor a essa hora usando um protetor com índice 50: mesmo o protetor solar mais alto tem os seus limites. Aproveite para refrescar o corpo à sombra.