A nós parece-nos medieval, mas sim, ainda há quem queira proibir livros e instaurar a censura literária. Nos Estados Unidos, os livros ‘Crepúsculo’ de Stephenie Meyer, e ‘Admirável Mundo Novo’, de Aldous Huxley, são apenas dois de dez livros que vários grupos de pressão tentaram proibir, denunciou a Associação Americana de Bibliotecas.
O assunto não é novo. Veio à baila em 2008, na altura das eleições americanas, quando Sarah Palin fez um inquérito aos livros excluídos da biblioteca pública do Alaska. Na altura, Palin não especificou que tipo de livros gostaria de ver removidos das prateleiras, mas um dos assuntos mais controversos de sempre nos Estados Unidos é o sexo.
O primeiro livro que consta da lista de 2010 é um livro infantil que conta a história de dois pinguins-macho que adotam uma cria. Entre os livros mais odiados na nação, fazem parte clássicos tão inocentes como ‘The Golden Compass’, de Philip Pulman, ‘As aventuras de Huckleberry Finn’ (pobre Mark Twain…), ou ‘A Cor Púrpura’, de Alice Walker. As razões vão desde a homossexualidade à religião, ou o ponto de vista anti-família.
Não se sabe qual é a razão do ódio contra ‘Crepúsculo’. Sexo não deve ser, mas de certeza que os vampiros têm alguma coisa a ver com isso.
** Este artigo foi escrito ao abrigo do novo Acordo Ortográfico **
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