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A atriz fez uma dupla mastectomia preventiva porque tinha 87% de risco de ter cancro da mama. Foi ela própria que confessou ao jornal The New York Times.
Os médicos confirmaram-lhe que tinha 87% de risco de vir a ter cancro da mama e 50% de risco de ter cancro dos ovários. Esta notícia, a juntar ao facto da Angelina Jolie ser portadora do gene BRCA1, que aumenta o risco deste tipo de cancros, e da sua mãe ter morrido em 2007, com apenas 57 anos, na sua luta contra um cancro no ovário, ajudou a que a atriz a tomar a difícil decisão.
Os procedimentos médicos duraram cerca de três meses, incluindo a colocação de implantes para reconstruir o peito, e terminaram a 27 de abril. Angelina confirma que o seu companheiro, Brad Pitt, esteve presente em todas as cirurgias e que os seus filhos não viram nada que os deixasse desconfortáveis.
‘Optei por não manter a minha história privada porque há muitas mulheres que não sabem que podem estar a viver sob a sombra do cancro. Tenho esperança de que também elas possam fazer os testes genéticos e que, se tiverem um risco elevado, saibam que têm opção’, contou ao New York Times.