São sobretudo atores e músicos, a nata da nata, e não acreditam que a humildade sirva de alguma coisa, pelo menos no mundo mediatizado e rápido em que vivemos e onde as carreiras caem mais depressa do que são feitas. Para sermos os melhores temos que acreditar que somos os melhores e anunciar ao mundo, parecem dizer.
Outros, simplesmente são francos e não embarcam em falsas modéstias. Viver em Hollywood ou estar sempre debaixo dos holofotes e flashes das câmaras, ter cada gesto diário escrutinado pelos paparazzi, deve ter um preço alto a pagar na mente e ego das celebridades.
Gwyneth Paltrow é uma das campeãs mundiais VIP da falta de modéstia. As suas respostas francas em entrevistas são quase sempre motivo para notícias e observações pouco simpáticas, por parte dos comentadores das questões ligada a fama. Para além de gabar os próprios glúteos, de dizer que “é muito boa naquilo que faz”, a sua franqueza em relação a si própria já a fez dizer que “não podia fingir ser quem não era, alguém que ganha 25 mil dólares por ano” – mais ou menos 18,500 euros, um salário considerado baixo para um norte-americano comum. A verdade é que Gwyneth não precisa propriamente de colecionar cupões de desconto para ir às compras. Mas os seus compatriotas não apreciam este estilo demasiado auto-valorativo.
Kanye West também é conhecido pelo seu ego musculado: na BBC disse que era o rock star número um em todo o mundo e comparou-se a Michael Jackson. Com o termo ‘rock star’, Kanye deve referir-se mais às qualidade inerentes à fama e carisma do que ao estilo de música que faz, já que não é propriamente um músico rock.
Mas não estão sozinhos. Descobrimos quem lhes segue o exemplo, apostando na auto-promoção e mostrando uma atitude ultra confiante. Como diz o velho ditado português, “Gaba-te cesta, que vais à vindima…”