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REUTERS
O futuro sucessor ao trono de Inglaterra sente-se esquecido face ao protagonismo dos seus filho e neto, William e George. O príncipe Carlos deu recentemente uma entrevista à revista Time, onde abordou este e outros temas.
O príncipe diz que sente, já há algum tempo, a necessidade de ajudar o seu país e os ingleses. “Sinto há anos esta necessidade avassaladora de ajudar a melhorar as coisas, sinto cada vez mais que é a minha obrigação preocupar-me com as pessoas e com o meu país e tentar melhorar a situação, se estiver ao meu alcance”, relata à revista americana. Explica, ainda, que a sua preocupação com o futuro deve-se em grande parte ao seu neto, o príncipe George.
O título da capa refere-se a Carlos como o príncipe esquecido, sem dúvida devido à mediatização que William, Kate e o pequeno George recebem por parte do povo inglês e da imprensa. Mas Carlos manifesta o seu orgulho, tanto no filho como no neto.
O artigo representa-o como um proativo membro da realeza, preocupado com assuntos correntes do país e do mundo. Contudo, fontes próximas afirmam que está impaciente para suceder ao trono.
Na entrevista também se falou do caso polémico da sua separação da Princesa Diana e da relação com Camila Parker-Bowles a que este se referiu como “uma esposa maravilhosa”. Carlos sente que o público já se esqueceu da polémica que tanto marcou a monarquia inglesa nos anos 90.
No final, o príncipe fala na hipótese do trono passar directamente para o filho William e dá a entender que gostaria que a tradição se mantivesse, para que ele próprio possa subir ao trono do Reino Unido. “Se deitarmos fora demasiadas coisas, acabamos por descobrir que afinal estas tinham o seu valor”, foi o comentário feito pelo possível próximo monarca britânico.