Angelina Jolie ganhou o Oscar de Melhor Actriz Secundária na edição de 2000 pelo papel em ‘Vida Interrompida’ e ofereceu-o à mãe, Marchelline, falecida em 2007. Mas, mesmo depois, nunca procurou reaver a estatueta. “Ela não está perdida”, disse a atriz.
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Angelina Jolie é a capa da edição de março da revista Entertainment Weekly. O pretexto é a sua nova personagem num filme da Disney (e sim, Angie faz de má), ‘Maleficent’, uma vilã à moda dos bons contos de fadas. A atriz, de 38 anos, dá uma extensa entrevista, em que o tema vai muito além do seu novo papel, mas aborda igualmente a decisão, que remonta ao início de 2013, de se submeter a uma dupla mastectomia preventiva, depois de, através de testes genéticos, ter descoberto que tinha 87% de possibilidades de vir a sofrer de cancro da mama. Apesar da polémica que rodeou esta decisão, Angelina afirma não ter arrependimentos: “Estou ótima! Estou muito feliz por tomar essa decisão. Tive a felicidade de ser acompanhada por grandes médicos e muita sorte por ter uma ótima recuperação e um projeto como ‘Unbroken’ (o segundo filme que realizou) para estar focada e pelo qual ficar saudável e capaz de regressar logo ao trabalho”.
A sua decisão trouxe-lhe, confessou na mesma entrevista, uma maior aproximação a outras mulheres que passam pelo mesmo problema: “onde quer que eu vá, encontro mulheres e conversamos sobre assuntos de assunto, temas femininos, cancro de mama e de ovários.”
Angelina tornou público, através de um comunicado, a sua decisão médica e agora explica porquê: “Fi-lo porque estava a tentar comunicar, ajudar e conectar-me com outras mulheres e famílias que estavam a passar pelo mesmo. Fiquei muito, muito tocada pelo apoio e gentileza de tantas pessoas.”
