Quando, em 1992, Lynn Hirschberg, uma jornalista da Vanity Fair, publicou o artigo que afirmava que Courtney Love se drogara durante a gravidez da filha,Frances Bean Cobain, a cantora desmentiu.
A confirmação chegou agora através do novo documentário da HBO, chamado “Kurt Cobain: Montage of Heck”, onde Love admitiu a Brett Morgen, diretor do documentário sobre o líder dos Nirvana, que tinha realmente usado heroína: “droguei-me uma vez, durante a gravidez. Mas sabia que ela ficaria bem”, disse.
Na altura em que o artigo da Vanity Fair foi publicado, Courtney Love e Kurt Cobain ficaram muito afectados e chegaram mesmo a perder a guarda da filha. Courtney Love revoltou-se várias vezes contra a jornalista e chegou mesmo a compor um pequeno CD chamado “Bring Me The Head Of Lynn Hirschberg” (“Tragam-me a cabeça de Lynn Hirsberg”), onde afirmava que esta estava “obcecada” por ela.
Mas a revolta não ficou por aqui, Courtney foi mais longe e atribuiu à jornalista a maior parte da culpa do suicídio de Kurt Cobain: “ O meu mundo virou-se ao contrário por causa de uma mulher, chamada Lynn Hirschberg, que publicou um trabalho horrível sobre mim e sobre o Kurt, na Vanity Fair. Ela é a maior responsável pela morte do meu marido. Ela humilhou-o e rebaixou-o completamente. Por isso, ela merece ser culpada pela morte dele”, afirmou.