Ontem, dia 29 de Julho, a manhã de Cara Delevingne não começou da melhor maneira. A modelo, e agora também atriz, está a promover o filme do qual é protagonista, ”Cidades de Papel”, e deu uma entrevista ao programa norte-americano ”Good Day Sacramento”, emitido pela CBS.
A entrevista já tinha tudo para correr mal, assim que começou, quando a jornalista trocou o nome e a chamou… Carla. Cara respondeu de forma sarcástica à maioria das questões. Quando lhe perguntaram se tinha alguma coisa em comum com Margot (personagem que interpreta no filme) respondeu: ”Não, eu odeio-a.” Disse ainda que não tinha lido nem o livro que deu origem ao filme, um romance de John Green, nem o guião.
Os jornalistas que estavam a entrevistá-la afirmam que a atriz estava irritada e que provavelmente seriam eles a causa. Cara concordou com eles. A entrevista terminou aqui, quando a jornalista lhe sugeriu ir dormir uma sesta e beber um red bull. Antes da emissão ser cortada, Cara ainda conseguiu responder ”longe demais.”
Depois da entrevista ter terminado, os jornalistas ainda comentaram o sucedido afirmando que, se ela ganha 5 milhões, podia ao menos fingir uma boa atitude e ainda imitaram o sotaque britânico da atriz.
A polémica instalou-se mas a atriz e modelo teve algum apoio. O ator e realizador norte-americano Zack Braff saiu em sua defesa no Twitter, escrevendo que é “bastante condescendente perguntar a uma atriz se tinha lido o livro”. Boy George também fez alusão ao caso, dizendo que consegue reconhecer sarcasmo, quando é confrontado com ele.
Nem todos foram tão compreensivos. A atriz Chishell Staude, estrela da telenovela norte-americana Days of Our Lives, disse que Cara “deveria sentir-se grata” pela oportunidade de estar ali, sugerindo que “a deixassem ser ela própria e lhe passassem a corda”, uma forma de dizer que a jovem britânica não precisava de ajuda para prejudicar a sua imagem pública.
Em resposta ao sucedido, Cara publicou no seu twitter: ”Algumas pessoas simplesmente não entendem sarcasmo ou sentido de humor britânico”. A afirmação valeu-lhe 29.000 retweets.