Diane Kruger junta-se à longa lista de atrizes que denunciam o sexismo existente em Hollywood e que também inclui nomes como Patricia Arquette, Emma Watson ou Beyoncé.
Em entrevista à revista Marie Claire, a atriz de 39 anos revela a sua revolta: “O ator é sempre escolhido antes e tem o direito de aprovar ou não a parceira com quem vai trabalhar. Apenas duas ou três atrizes têm esse privilégio, talvez a Angelina Jolie e a Meryl Streep. Isso é uma injustiça absoluta.”
George Clooney também sabe que as coisas se passam desta forma e incitou as suas colegas a combaterem o sexismo nos castings… candidatando-se mais a papéis originalmente escritos para homens. A ideia até pode parecer descabida, mas não é. Os papéis masculinos, em cinema, são mais numerosos e alguns podem ser perfeitamente adaptados a papéis femininos, como lembrou Clooney, esta semana, durante o Festival de Cinema de Toronto. E deu um exemplo: originalmente, seria um homem a protagonizar o filme “Our Brand is Crisis”, que ele mesmo co-produziu. No fim de contas, a escolhida acabou por ser Sandra Bullock, depois de decidirem que a atriz podia ir ao casting e candidatar-se ao papel de protagonista.
A verdade é que os homens são muito mais representativos no mundo do cinema e a luta pela igualdade de género tem sido um tema bastante discutido.