Keith Hudson, pai de Katy Perry, teve um confronto desagradável com uma mulher, que lhe preparou uma ‘emboscada’ à saída de uma estação de rádio. Christine Weick, uma protestante cristã, acusou-o de ter criado uma “mulher satânica, que conduziu milhões de fãs ao inferno”. O incidente ocorreu em Phoenix, capital do estado do Arizona, no passado dia 9.
Weick acrescentou ainda que Hudson é cúmplice na condenação dos fãs de Katy Perry, incluindo o próprio filho, que ela considera que irão para o inferno por assistir aos videoclips da artista.
Os pais da cantora, Keith e Mary, tinham acabado de dar uma entrevista à rádio cristã KXEG quando foram confrontados pela ativista. Entre outras coisas, Weick disse que o homem não merece ser sacerdote protestante por causa das ações da filha.
“Sabe que ela é uma das pessoas mais malvadas? Ela é uma mulher satânica, que conduziu milhões ao inferno!”, exclamou.
Christine Weick considera o videoclip da canção “E.T”, lançado em 2011, particularmente censurável.
“Ela faz sexo com demónios no vídeo!, exclamou, antes de concluir, por associação, que Hudson “conduz as famílias ao extravio”.
Hudson perguntou a Weick se achava que estava a “ter uma atitude cristã”.
“Estou sim”, respondeu. “Estou a repreendê-lo porque o meu filho vê os vídeos da sua filha e vai para o inferno por essa escolha”, explicou. “Devia ter vergonha. Não é um pai e será responsabilizado pelo que lhe permitiu fazer”, rematou.
Em declarações ao site TMZ, Keith disse tratar-se uma mulher “amarga e tomada pela ira”. Apesar de ter defendido Katy, parece que nem sempre esteve de acordo com a carreira da filha. Em 2013, alegadamente, referiu-se à cantora como “filha do demónio”, numa série de sermões, e pediu às congregações para rezarem por ela. Atualmente, isso parece estar ultrapassado. Em janeiro deste ano, disse ao Daily Mail Online que é um “pai orgulhoso”, nas vésperas do concerto que a artista deu no intervalo da Super Bowl, a atuação musical mais vista do ano nos Estados Unidos.
Quanto a Christine Weick, é conhecida por este tipo de confrontos. Em fevereiro, invadiu um evento da comunidade muçulmana, no Texas, e tomou o microfone para condenar a religião. Em abril, protestou contra a legalização do casamento gay, à porta Supremo Tribunal norte-americano.