Sofia Castelo, arquiteta paisagista (foto: Luís Coelho)

Co-fundadora da associação Mulheres na Arquitetura, Sofia Castelo é arquiteta paisagista com uma pós-gradução em Project Management pela Universidade de Liverpool, e está a concluir a tese de doutoramento em Alterações Climáticas e Políticas de Desenvolvimento Sustentável, e é por isso a pessoa indicada para responder às nossas questões sobre cidades sustentáveis já que se dedica neste momento a fazer projetos de adaptação às alterações climáticas, atividade que a fez ganhar vários prémio internacionais, entre eles o primeiro prémio no prestigiado certame europeu ‘Climathon Global Cities Award 2020’, dado pelo EIT Climate-KIC, a Entidade da União Europeia focada nas alterações climáticas. O projeto de Sofia para a Penang (Malásia) foi o premiado dentre mais de 60 cidades selecionadas. Leia o que Sofia Castelo tem para nos dizer sobre este tema tão pertinente nos dias que correm.

Agora ouve-se falar muito de cidades sustentáveis, o que são?
Basicamente, o conceito de cidade sustentável tem a ver com viver numa cidade e ter uma vida equilibrada em relação ao consumo de recursos; tem também a ver com a circularidade de lixos. O conceito de sustentabilidade já existe há bastante tempo, o que alguns académicos dizem hoje em dia é que o conceito de sustentabilidade falhou – porque continuamos sem reduzir as emissões de CO2, o lixo que produzimos  aumenta – e que tem de ser substituido pelo de resiliência porque já estamos a enfrentar choques que têm a ver com as alterações climáticas já estarem a acontecer.
 
E quais são as grandes linhas mestras que caracterizam as cidades sustentáveis?
A primeira é a questão da mobilidade, fala-se agora muito nas ‘Cidades dos 15 minutos’, um projeto que Barcelona lançou e em que qualquer habitante, em 15 minutos, deve ter acesso a todos os serviços que necessita. Isto também tem a ver com a redução da pegada de carbono, não só dos habitantes da cidade, como dos transportes dos bens. Idealmente, estes 15 minutos deviam ser feitos a pé, de bicicleta ou de transportes públicos. É muito importante a remoção do veículo de transporte individual da cidade. Não podemos esquecer que têm de ser cidades focadas em adotar cada vez mais fontes de energia não poluentes, promovendo o uso de energia solar e eólica. E estas são as linhas de referência embora haja também linhas que têm a ver com o consumo e produção de comida. Se essa cidade tiver hortas e produzir alguma da comida que se vai consumir no seu perímetro, isso é também o ideal. Diminui a dependência da cidade de produtos alimentares que vêm de outras localizações, tanto no país como fora dele. São também cidades onde devem existir vários espaços verdes e assim se promove o exercicio fisico, as atividades relacionadas com a Natureza dos habitantes.

Que cidades estão a tomar as medidas certas para a sustentabilidade? Só as nórdicas é que devem estar dentro desses padrões?
Não, Barcelona está a fazer imensa coisa, aliás foi ali lançado o debate das ‘Cidades dos 15 minutos’, que é baseado numa estrutura simples: eles isolaram 9 quarteirões no centro e dentro desse espaço não há circulação automóvel, esta só se fãz na zona periférica. E nesses espaços que eram dedicados ao automóvel, foram criados espaços para recreio e outras atividades. Mas há muitas outras cidades a regressarem à natureza, uma que me interessa muito é Medellín, na Colômbia, porque fizeram uma introdução de soluções baseadas na natureza, muitos corredores verdes com o objetivo de diminuir temperaturas. E já conseguiram diminuir aproximadamente 2ºC na cidade inteira.
 Espantoso, porque quando se pensa em Medellín, a primeira coisa que vem à cabeça não é sustentabilidade…
Pois, não tem de ser uma cidade do mundo desenvolvido. Um dos países que faz coisas mais interessantes na área da sustentabilidade é a Costa Rica que não é um país desenvolvido. O que estão a fazer é muito importante porque é nessa interseção entre o ambiente natural com a vitalidade da economia e a saúde da comunidade que nasce a sustentabilidade. Se não se promover o ambiente natural e se não se considera a saúde das sociedades, não existe sustentabilidade.
 
E em Portugal, quais são os maiores erros que continuamos a acometer?
Eu acho que o problema em Portugal é que nós não somos particularmente inovadores da nossa governação de autarquia e eu noto isso precisamente porque é a área em que trabalho. Como disse, Barcelona está a fazer coisas interessantes, Paris e fora da Europa também… eu própria estava a fazer em Penang (Malásia) coisas muitíssimo interessantes que Portugal ainda não faz. Há uma certa resistência da cidade, ou talvez seja do feitio dos portugueses ou da sua governação, a inovar.
 
Mas houve alguns passos em frente…
Mesmo as hortas urbanas têm uma expressão muito limitada. Temos algumas alterações de trânsito, compraram-se umas centenas de bicicletas e trotinetas para dizer que temos um projeto de mobilidade alternativa ao transporte individual, só que não é assim.
Lisboa neste momento tem uma crise que não pode ser evitada. Quando os habitantes não têm em capacidade de viver na cidade isto chegou a um ponto de tensão que não se ultrapassa.
Se todas as pessoas têm de se deslocar e muito de onde vivem, não é por andarem um bocadinho numa trotinete que lhes vai resolver o problema da mobilidade. Até me parece que as trotinetas são mais para os turistas. Lisboa, neste momento, não é uma cidade que está feita para os seus cidadãos, não tem o ambiente natural para eles, não tem a base económica necessária, e não há medidas preparadas para promover a saúde da comunidade.
 
Quais são as medidas básicas que todos os presidentes de câmara, deviam já hoje começar a implementar?
Há 2 eventos a ter em conta sempre: a antecipação do verão e o princípio das chuvas em Setembro. A cidade tem de se preparar antes de virem as chuvas: limpar os bueiros, ter alguém na Câmara a ver quais são as zonas que vão tendencialmente inundar mais; preparar avisos e em caso de ser necessário meios para evacuação. Isto é o básico de emergência.
Em relação ao fogo, não é tanto um problema das cidades, é uma questão do território, mas obviamente passa por organizar limpeza dos matos, olhar para as previsões climáticas e ver quais são as zonas estão em risco de fogo por mais gente no terreno para o alarme ser dado mais cedo e preparar os meios de combate ao fogo. Isto é o básico e infelizmente não é bem feito em Portugal. Depois há a governação das cidades. As chuvas não provocam só inundações, contribuem para a degradação cada vez maior dos prédios que estão fechados. Qualquer um de nós, anda pela cidade e vê prédios entaipados. Isso não é de uma cidade que está a ser vivida ou sequer gerida plenamente.
Para uma cidade ser vivida em pleno tem de dar condições económicas, de saúde e de ambiente aos seus cidadãos. Tem de haver uma promoção do verde urbano, tem de ser expandido e não é difícil, há sempre espaços, ruas que não têm árvores onde podem ser introduzidas, há pequenos espaços que não têm função, estão vazios, onde se pode criar jardins e hortas e associá-los a creches, a escolas próximas que podem organizar umas aulas associadas enquanto tomam conta do espaço ou então a própria junta de freguesia ajuda na manutenção. Há muitas políticas de promoção do verde urbano que devem ser desenvolvidas e não vejo Lisboa a fazê-lo. Eu estava a desenvolvê-las na Malásia. Tinhamos um projeto de hortas urbanas, de ter verde nas fachadas e nos terraços dos edifícios; aumentámos o número de árvores nas ruas, em parques de estacionamento… é muito fácil introduzir árvores de arruamento que depois vão dar sombra aos carros estacionados e aumentar a qualidade dos espaços. É muito fácil e praticamente não elimina lugares de estacionamento. Já ouviu falar dos Guerrilla Gardeners?
 
Confesso que não…
Os Guerrilla Gardeners são um movimento que já existe há uns 20 anos nos EUA e o que eles fazem é sobretudo ocupar espaços temporariamente devolutos ou até mesmo de canteiros grandes vazios com ‘bombas de sementes’, tornando assim a cidade mais verde. É muito fácil introduzir mais verde na cidade. Os espaços que estão expectantes podem ser ocupados temporariamente como jardins. Os proprietários e os responsáveis das Câmaras têm receio que as pessoas gostem muito dos jardins e depois não queiram ver outra coisa desenvolvida nesse lugar. Mas espaços vazios há 5 ou mais anos não serem aproveitados temporariamente é uma grande perda.

(Foto: Luís Coelho)

E as vantagens são muitas, nem que seja por esse tempo…
São imensas! Por exemplo, a expansão das árvores em Lisboa contribui para reduzir as temperaturas, moderar o microclima de Lisboa, que é muito importante.
E não podemos esquecer, já há muita pesquisa nesse sentido, os efeitos positivos das zonas verdes para a saude mental. Há uma proposta de um investigador holandês, no sentido de tornar as cidades mais verdes, que se chama ‘3-30-300’. Esta defende que toda a gente deve ver pelo menos 3 árvores das janelas da sua casa, cada bairro deve ter 30% da sua área coberta por copas de árvores, e que a distancia máxima das pessoas a um espaço verde de proximidade não deve ultrapassar os 300m.
Isso faria uma diferença gigante em termos de saúde mental, ainda mais acentuada nas crianças e nos idosos. Os benefícios de saúde física são imenso e há tanta evidência científica sobre isto…
O primeiro paper sobre os benefícios da proximidade de zonas verdes foi publicado em 1984. Foi só uma análise da vista dos quartos de um hospital do pós operatório. Havia quartos que tinham vista para zonas verdes e outros que não. Então descobriu-se que os doentes do pós-operatório que estavam nos quartos com vista para as zonas verdes precisavam de menos analgésicos e demoravam menos tempo internados do que os doentes internados nos quartos sem vista. É que nós somos animais, há um conceito que se chama biofilia, que diz que o ser humano precisa da natureza para se sentir bem. Nós somos animais, portanto é natural que precisemos desta relação com a natureza.
 
Acha que os portugueses estão preocupados com a sustentabilidade?
Eu acho que os portugueses até se preocupam com a sustentabilidade, sobretudo os jovens. Aliás, muitos estão ligeiramente deprimidos com o futuro. Até há um termo novo para isto a ‘solastalgia’ [‘um sentimento de perda para o qual já não há consolação. Designa a perda dos ambientes naturais provocada pelo aquecimento climático e todas as suas implicações e consequências].
Os portugueses, em relação ao que vejo noutros países, até se comportam bastante bem em termos de preocupação com práticas sustentáveis, só que também estamos sobrecarregados com outras preocupações, como o aumento do custo de vida.
Uma cidade que é bem desenhada, que incorpora no seu pensamento e planeamento as necessidades de todos os cidadãos. leva a que o comportamento das pessoas mude para muito melhor. Isto está provado em imensos sítios, em Portugal isso comprovou-se com a Expo. Ninguém atirava lixo para o chão, havia condições de mobilidade para cadeiras de rodas… agora não sei porque há muito tempo que não vou lá.
 
Há muitas ciclovias, vê-se imensa gente a andar de bicicleta e até crianças que vão assim para a escola…
Quando se criam condições para o cidadão usar em pleno a cidade, o cidadão vem. Isso também traz muitos benefícios ao Estado. Por exemplo, há muitos estudos que mostram que há redução de despesas de saúde quando as pessoas têm acesso facilitado a espaços verdes onde possam fazer desporto ou praticar atividades físicas. Há estudos que revelam que a relação custo-beneficio com o investimento em espaços verdes é de €1 para um retorno de €9.
Uma pessoa que tenha acesso a espaços verdes à sua volta, ou ruas com passeios largos, bem estruturadas com árvores, anda muito mais a pé. É assim que a saúde das pessoas melhora brutalmente. Há muitos estudos que comprovam que o maior beneficio das zonas verdes urbanas é reduzir o número de doenças cardiovasculares e doenças respiratórias.

Lisboa, em 2050, vai ter clima de Casablanca. Madrid em 2050 vai ter o clima de Marraquexe.


 
Durante décadas o arquiteto Gonçalo Ribeiro Teles falou da importância dos corredores verdes, hortas urbanas, jardins públicos para as cidades e muitas vezes foi ignorado e até ridicularizado. Afinal tinha razão…
Ele estava certo, esteve sempre certo. E mais, há um detalhe que muita gente não conhece é que ele, em plenos anos 90, quando os professores da faculdade andavam nos seus carrões, ele vinha sempre de transportes públicos, autocarro e metro.
 
É uma referência para si?
Sim, claro, foi meu professor. Tive conversas muito interessantes com ele, é uma grande referência a par de outras. Se nós tivéssemos seguido o que ele disse, seríamos uma cidade completamente inovadora. Chegou a ser candidato à Câmara de Lisboa mas, lá está, a falta de risco dos portugueses teve aí impacto. Nós somos muito calmos, somos um bocadinho avessos a inovar, menos que os espanhóis, pelo menos os de Barcelona.
 
O que é que lhe dá mais satisfação em relação à sua profissão?
É uma pergunta interessante. Eu já não considero que a minha profissão seja arquitetura paisagista pura e dura. Eu trabalho em adaptação urbana às alterações climáticas. Vou dar-lhe o exemplo do projeto da Malásia que recebeu o prémio do melhor projeto de alterações climáticas do mundo. O que eu faço é: identifico os maiores problemas que vão surgir numa cidade por causa das alterações climáticas, e decido uma série de medidas para reduzir os impactos. É tão simples quanto isto. Por exemplo, em relação ao aumento das temperaturas, desenho uma estrutura verde para a cidade para cortar as ilhas de calor. Porque todas as cidades são mais quentes que a zona verde adjacente. Sabia que as cidades são mais quentes de 2º a 8°C?
 
É uma diferença enorme!
Isto deve-se aos materiais inertes – o betão, a pedra, o asfalto – que absorvem a energia a solar durante o dia e libertam-na à noite. Já reparou que quando vai passar um fim de semana fora para o campo e quando chega lá pensa ‘ai que frio que está aqui!’?
 
É mesmo assim, realmente…
(Risos) Em todo o lado que sou entrevistada, seja na Malásia ou em Paris, quando dou este exemplo, toda a gente sabe do que estou a falar, reconhecem logo. Como as cidades são mais quentes devido a este efeito dos materiais inertes absorverem a radiação, quando plantamos arvores estrategicamente numa rua, ou numa rede de estrutura de ruas, com o objetivo de impedir a radiação solar de chegar ao pavimento, nós reduzimos a temperatura. Não estamos a reduzir o aquecimento global, estamos a reduzir a temperatura da ilha de calor.
Depois temos de olhar para a população vulnerável e elaborar medidas para ajudar essa população a ultrapassar os desafios que vêm aí. Basicamente, é assim que trabalho. Há uma parte de arquitetura paisagista, quando introduzo zonas verdes, mas além disso eu tenho uma meta que, pode ser por exemplo, reduzir a temperatura em 3°C em 6 anos, e isto já não tem a ver com arquitetura paisagista.
 
O que é que a tira do sério em relação à sua profissão?
É ver como toda a gente está a ignorar o que vem em relação às alterações climáticas. É algo muito sério, a nível mundial, e vemos os governantes a assobiar para o lado e a continuar com as mesmas políticas. Nas cidades é onde os efeitos climáticos vão ser extremados: temperaturas mais elevadas, chuvas com maior intensidade, e a chuva na cidade não vai ter o mesmo impacto do que nunca zona verde, há muitos problemas por causa da gestão da água de superfície. Enquanto nas zonas verdes a água acumula-se e é absorvida lentamente, aqui temos tudo pavimentado, e os sistemas de drenagem não têm capacidade para o volume total de pluviosidade que vai aumentar.
 
Devia-se pensar no tipo de problemas que possamos vir a ter a longo prazo?
Claro, vejo muitas cidades a fazer planeamento sem integrar as condições que a cidade vai ter de em 2030, que não são as mesmas de hoje, porque vamos ter um clima diferente.
 
2030 é daqui a 6 anos!
Em 2050 o clima ainda vai ser mais diferente. Vou dar um exemplo para mostrar a importância de pensar nisto a longo prazo. Pense no tempo que as árvores levam a crescer. Nós plantamos uma árvore urbana e ela tem uma esperança média de vida de pelo menos 50 anos. Nós corremos o risco de plantar uma árvore que daqui a 30 anos vai estar a viver num habitat que não é o seu.
 
Foi isso que fez no projeto da Malásia?
Exato, tive de identificar especificamente as árvores na Malásia que vão sobreviver ao clima de 2050.
 
Espero que em Portugal também estejam a fazer isso.
Quando lançamos o Atlas of Climate Resilient Urban Trees Species for Malasia, houve várias pessoas de Portugal que me perguntaram se dava também para a Europa, e é claro que não.
Na Europa é relativamente mais fácil fazer isto. Por exemplo, a Malásia em 2050 vai ter um clima que não existe à face da Terra neste momento, é muito mais difícil. Londres, em 2050, vai ter o clima que Barcelona tem hoje, e por isso é só escolher as árvores que se dão no clima de Londres de hoje e no clima de Barcelona de hoje e há várias: tilias, plátanos, os freixos, etc…
Lisboa, em 2050, vai ter clima de Casablanca. Madrid em 2050 vai ter o clima de Marraquexe.
Portanto, nós temos de olhar para o planeamento de floresta urbana de uma forma diferente e faseada.

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