Será desta que acalma a polémica que envolve os nomeados para a edição de 2016 dos prémios mais importantes da indústria cinematográfica? A Presidente da Academia, Cheryl Boone Isaacs, lançou um comunicado oficial, no twitter, sobre as críticas que se fizeram ouvir por parte de diversas personalidades ligadas à sétima arte, que acusavam a falta de diversidade dos Óscares (não há, por exemplo, nenhum ator negro nomeado).
“Gostaria de agradecer a maravilhosa obra dos nomeados deste ano. Enquanto celebramos suas realizações extraordinárias, eu tenho o coração partido e frustrado com a falta de inclusão (…) Esta é uma conversa difícil, mas importante, e que é hora de grandes mudanças. A Academia está a tomar medidas drásticas para alterar a sua composição.” E contínua com a promessa de “conduzir uma revisão do nosso recrutamento de sócios a fim de trazer a tão necessária diversidade na nossa classe em 2016 e além. (..) Como muitos de vocês sabem, nós implementamos mudanças para diversificar a adesão de novos membros nos últimos quatro anos. Mas a mudança não veio tão rápido quanto gostaríamos”, diz a declaração.
Estrelas como Jada Pinkett Smith e Spike Lee falaram sobre o tema nas redes sociais. A mulher de Will Smith chegou a apelar ao boicote à cerimónia, enquanto o realizador, num post do Instagram, condenou os executivos de Hollywood por não fazerem o suficiente para trazer diversas histórias com pessoas de cor para a grande tela. Michael Moore, realizador, anunciou entretanto via Twitter que apoia Pinkett Smith e Lee, e vai-se juntar a eles no boicote.