
Sascha Steinbach
Adele interessa-se por música e não em política e não quer estar associada a nenhuma afiliação partidária. Um dos candidatos às presidenciais nos Estados Unidos de 2016 que o diga. Donald Trump tem usado músicas da diva britânica sem autorização em comícios políticos e a própria decidiu pôr um ponto final na iniciativa.
O magnata, que muitas vezes assume posturas consideradas xenófobas e até mesmo racistas, usou os temas ‘Rolling in the Deep’ e ‘Skyfall’ em eventos nos estados norte-americanos do Oklahoma e Ohio, respetivamente. O sucedido despontou a ira de muitos utilizadores da internet, que pediram à artista para impedir Trump de usar a sua música. Dito e feito.
“A Adele não deu permissão para que a sua música fosse usada em nenhuma campanha política”, disse um porta-voz ao ‘Independent’.
E não é a primeira ‘nega’ que Donald Trump leva de um artista. Steve Tyler, o vocalista dos Aerosmith, interpôs um pedido legal para que o multimilionário americano parasse de usar o tema ‘Dream On’ nos seus eventos por “dar a falsa impressão de que está ligado ou apoia a campanha presidencial do Sr. Trump”. Michael Stipe, vocalista dos REM, também divulgou um comunicado depois de uma das músicas da banda ter sido usada num comício sem permissão. “Não usem a nossa música ou a minha voz para a vossa farsa imbecil de uma campanha “.