O ex-Presidente da Câmara de Nova Iorque, Rudy Giuliani, 71, arrisca-se a ser picado pela ‘BeyHive’ por desrespeitar a sua rainha. O político veio a público criticar a performance de Beyoncé no Super Bowl, alegando que representava um ataque à polícia.
Durante o espetáculo na final do campeonato de futebol norte-americano, as dançarinas da artista usaram trajes semelhantes aos usados pelos Black Panthers, um grupo de ativistas pelos direitos dos negros nas décadas de 60 e 70, exatamente 50 anos depois da sua formação, em 1966.
Também apareceram numa fotografia com os punhos cerrados e levantados, enquanto seguravam um cartaz que dizia “justiça por Mario Woods” – uma referência a um jovem de 26 anos que foi alvejado e morto pela polícia em São Francisco, em 2015.
“Isto é futebol, não é Hollywood e pensei que foi ultrajante [a Beyoncé] ter usado o evento como uma plataforma para atacar os polícias, que são as pessoas que nos protegem e mantêm vivos”, disse na Fox News, acrescentando que a atuação devia ter sido “decente” e “saudável”.
E Giuliani não é o único, muitos utilizadores das redes sociais consideram o tema ‘Formation’ “anti-polícia” e chegaram mesmo a tweetar a hashtag #BoycottBeyonce (boicotem a Beyoncé).
Beyoncé, por sua vez, parece estar satisfeita com a performance, apenas um dia depois de lançar o videoclip de ‘Formation’. “Deixa-me orgulhosa”, disse, acrescentando que foi uma “sensação fantástica” cantar o novo single à frente de tanta gente.
O video prometia causar polémica com as referências visuais ao Furacão Katrina, à brutalidade policial, ao feminismo e à cultura afro-americana, sendo já considerado nas redes sociais uma celebração da negritude.
“Queria que as pessoas se sentissem orgulhosas.. e sentissem amor-próprio”, disse a cantora sobre o impacto positivo que espera causar nos fãs com a música.
Independentemente do ponto de vista, a verdade é que bem ou mal, toda a gente fala de Beyoncé.