Scarlett Johansson, 31, vive um casamento feliz com o colecionador de arte francês Romain Dauriac há quase dois anos, portanto é difícil acreditar que, em tempos, lutou para manter a sanidade devido a um relacionamento pouco saudável. A estrela, que é capa da Cosmopolitan, edição norte-americana, de maio, revelou que “bateu no fundo” ao tentar fazer com que as coisas funcionassem com um homem.
“Há muito, muito tempo, tive alguém na minha vida que estava eternamente indisponível … mas, do género, tão atrativamente indisponível”, revelou. “Temos que chegar ao nosso ponto de rotura”.
Durante a entrevista, a atriz entrou em detalhes sobre a fase da relação em que se apercebeu que tinha batido no “fundo do poço”.
“O fundo do poço é aquele momento em que pensamos ‘Perdi-me. Por que motivo estou à porta de um bar à uma e meia da manhã, às mensagens, enquanto as minhas amigas estão lá dentro? Ou a apanhar um táxi para o ver a uma hora adiantada? Esta não sou eu’ “, continuou. “Esse é o momento em que se tem que cortar o mal pela raiz. Caso contrário, vai continuar a voltar e sugar o nosso sangue”.
Johansson, que é mãe da pequena Rose Dorothy Dauriac, 19 meses, também falou à revista sobre a maternidade e a diferença de salários entre homens e mulheres em Hollywood. Algo que já experienciou.
“Tenho um bom salário e tenho orgulho de ser uma atriz que ganha tanto quanto alguns dos meus pares masculinos nesta fase … Acho que qualquer mulher já recebeu menos do que merece mas, a não ser que me esteja a dirigir ao problema como um todo, falar da minha própria experiência, para mim, é um pouco desagradável”, disse. “Isso faz parte de uma conversa maior sobre o feminismo no geral”.