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Gonçalo Santos

Nasceu no Porto, como foram esses tempos de infância?
Fantásticos, inesquecíveis! E há pouco tempo aconteceu algo mágico. Quando eu tinha uns 3-4 anos ia a pé do jardim infantil para a fábrica do meu pai, que era muito perto, e um senhor que vendia castanhas mesmo à frente da fábrica costumava ajudar-me a passar a rua. Eu tinha uma espécie de conta aberta com ele, dava-me castanhas sempre que eu queria, era muito mimado. Esse senhor fez parte da minha infância até entrar na escola primária. Há pouco tempo, estava eu com Yael, a minha mulher, a passear pelo Porto e fomos visitar o local onde era a fábrica, que já não existe. Quando já estamos muito perto, veio-me o cheiro da minha infância… até hoje tenho um fraquinho por castanhas. Aproximo-me do carrinho e o senhor olha para mim e pergunta ‘então, por onde andaste?’ Era o mesmo senhor dos tempos de criança, disse que me via na televisão e que pensava sempre no dia em que eu viria novamente comprar umas castanhas. Foi tão engraçado…

Foi estudar para os Maristas, uma escola católica, como foi?
Era uma escola privada, muito boa, onde já tinham andado os meus irmãos mais velhos. O meu pai fez um pedido especial ao Ministério da Educação para estarmos dispensados das aulas de religião e moral. Fui o melhor aluno no primeiro ano e até houve uma cerimónia de entrega de medalhas. Há uma fotografia dessa ocasião onde se vê o meu pai, todo orgulhoso, a por-me uma medalha, eu com 6 anos, com a mesma cara de bolacha que tenho hoje. Só no 3.º ano é que me aconteceram dois incidentes. Eu pertencia à seleção de futebol da escola e fazíamos vários campeonatos. Um dos jogos foi perto da minha casa, ao pé de uma igreja. Estava eu já preparado para jogar quando o padre, que sabia que eu era judeu, veio ter comigo e diz ‘tu és o Cymerman, não és? Não podes jogar aqui!’. Olhei para o treinador, que ficou paralisado, naquela altura havia muito medo da igreja, e eu com os meus 8 anos disse-lhe ‘olhe que o senhor ainda se vai arrepender, um dia’. Peguei na minha bolsa e fui-me embora. Nesse mesmo ano, estava no pátio, durante uma aula de religião, e aparece o diretor Santos a perguntar-me o que estou ali a fazer. Quando lhe digo que estava dispensado, diz-me ‘ninguém dispensa as aulas de religião’ e pega-me pelo braço para me forçar a ir para a aula. Peço para ligar para o meu pai, que veio logo ter comigo. Isso ditou o meu fim nos Maristas. Depois fui para a escola do Bom Sucesso, foi uma mudança radical, tive contacto com pessoas de outros estratos sociais e até aprendi o que queria dizer merda (risos). Foi bom, também me formou, saí do meio da burguesia e conheci outras gentes.

Deve ter sido duro para uma criança lidar com isso…
Sim, claro. Mas aconteceu uma história muito engraçada, relacionada com esse episódio da minha vida. Há uns tempos, estava eu com o Papa num dos nossos almoços, e revelo-lhe esta história. Ele ficou comovido, diz-me que o anti-semitismo é um pecado, e conta-me uma história linda dos tempos em que era padre, na Argentina, onde havia muito anti-semitismo. Ele tinha uma equipa de futebol da igreja e insistia em ter como guarda-redes um miúdo judeu, que se chamava Dani. Não era o melhor de todos, mas ele queria que se habituassem a ver um miúdo judeu como um ser humano. Contei esta história em Israel, e não é que o Dani vivia em Israel e veio ter comigo?

O mundo é mesmo pequeno…
É verdade. Resolvi contar estas histórias no meu livro sobre o Papa e passado um tempo recebo um email com o título, ‘pedido de perdão’, e quem é? O chefe da Ordem dos Maristas em Portugal, a dizer que tinha ficado muito emocionado com tudo o que tinha escrito e que me queria pedir perdão por tudo o que me tinham feito em miúdo. 50 anos depois! É uma história bonita!

E conseguiu perdoar?
Ah, claro! Imediatamente, sobretudo pela valentia deste senhor que não tem nada a ver com as pessoas daquela geração. Respondi-lhe a agradecer o gesto e que lhe perdoava, mas que não conseguia evitar lembrar-me de todos aqueles que sofrem discriminações e que nunca tiveram a possibilidade de receber um perdão e que não podemos esquecê-los.

O seu avô veio para Portugal, porquê?
Os meus avós são de Lutsk, uma localidade na Polónia que hoje pertence à Ucrânia, onde 50% da população era judia e que naquela altura eram considerados cidadãos de segunda. O meu avô quis ir estudar para a Universidade e só o deixaram porque era amigo de um conde que meteu uma cunha. Quando terminou o curso, não o deixaram ser advogado. O meu avô contou-me que já naquela altura, em 1925, se sentia que alguma coisa má se estava a gerar naquela parte da Europa, havia um anti-semitismo furibundo e quis ir para os Estados Unidos.
Meteu-se num comboio desde Varsóvia até Lisboa, para apanhar o barco. Quando chegou à estação de Santa Apolónia, foi preso. Como naquela altura eram os soviéticos que controlavam a zona onde vivia e ele não tinha direito a passaporte por ser judeu, chegou a Lisboa com um Laissez-passer soviético com o símbolo comunista. Por coincidência, chegou 2-3 dias após o Golpe de Estado de maio de 1926. Pensaram logo que era um espião comunista e meteram-no na prisão 48h, até perceberem que não era espião. Ao passear pelas ruas de Lisboa, apaixona-se pela cidade e pelos portugueses, que eram simpáticos, tratavam todos por igual, não eram anti-semitas…

Mas também temos expressões como ‘não sejas judeu’… ‘judiarias’…
Sim, mas não é como na Europa oriental, acho que o Holocausto nunca seria possível em Portugal. Aqui, o anti-semitismo existe mas é muito mais subliminar, na linguagem ficaram coisas da época do anti-semitismo católico antigo, mas não tem nada a ver… E o meu avô, apesar de não saber português, via que as pessoas eram amáveis. Nunca se arrependeu de ter ficado em Portugal, gostava muito de cá estar e transmitiu isso ao meu pai e ao meu tio.

O seu pai nasceu cá?
Não, veio com 5 anos, com a mãe e o irmão dele. O meu avô preparou a vinda deles durante um ano. O meu pai era totalmente português, a forma de ser, a cultura, a paixão pelo Benfica (risos)… A minha mãe é espanhola, nasceu em Málaga mas veio para Portugal com 18 anos. A família dela faz parte dos judeus sefarditas que foram expulsos da Península Ibérica em 1492.

O seu avô foi uma pessoa influente na sua vida?
Muito, talvez a que mais influência teve sobre mim, um homem fora de série. Às vezes digo ao Papa que ele me lembra um bocadinho o meu avô, ele acha piada. Há qualquer coisa de comum entre eles. Quando encontrei o Papa Francisco pela primeira vez, senti uma enorme familiaridade e não percebia porquê. Depois descobri, há qualquer coisa na bondade dele, são ambos muito profundos, muito inteligentes, muito intuitivos.

Viveu a passagem da ditadura para a liberdade em Portugal…
Sim, devia ter uns 14-15 anos, lembro-me de fugir da escola e ir para as manifestações estudantis na Avenida dos Aliados e das cargas policiais. Acho que recebi uma formação democrática nessa fase, senti que a ditadura era uma tragédia e que a democracia não é um luxo ou um privilégio. Se calhar sou jornalista por causa do que vi em Portugal nessa época.

E aos 16 anos resolve ir sozinho para Israel?
Sim, li muito sobre o país, que, apesar de estar em conflito desde o dia em que nasceu, era uma democracia. Cedo comecei a desenvolver o sonho de ir para lá estudar, portanto com 16 anos disse aos meus pais que queria ir passar o verão a Israel para ver como era, se gostasse voltaria no ano seguinte para ir estudar na universidade. O meu pai concordou, a minha mãe não estava muito contente, mas lá aceitou…

E foi trabalhar para um kibbutz…
Sim, os kibbutz eram lugares muito livres, as decisões tomavam-se de forma coletiva, as refeições numa sala de jantar imensa. Foi uma experiência única! E depois trabalhei em coisas que nunca tinha sonhado: um menino burguês a trabalhar como padeiro. Lembro-me de estar uns 32-33 graus na rua e eu a trabalhar como padeiro à frente de um forno com uma pá. Devo ter emagrecido uns 2kg por dia. Depois fui trabalhar com algodão, em que tínhamos de ‘dançar’ em cima do algodão umas 8h por dia, com o calor era difícil mas adorávamos, até punham música. Foi nesse verão que tive a primeira namorada, mais velha, ela tinha uns 21 anos mas pensava que eu tinha 19, só há poucos anos é que descobriu que eu tinha 16.

Não voltou a Portugal?
A certa altura recebo uma carta dos meus pais a dizerem que iam para Espanha. Foi a altura das nacionalizações em Portugal e o meu pai já estava muito doente do coração – tinha tido 3 enfartes – e havia rumores que iam nacionalizar a fábrica dele e que as fronteiras com Espanha iam fechar. Pegaram em 2 malas e foram ter com a família da minha mãe. Eles queriam que eu terminasse o último ano do liceu em Espanha, mas preferi ficar em Israel a estudar. Tive de aprender hebraico em 8 meses e fazer os exames finais lá. Foi muito duro, sobretudo porque o meu pai morreu na véspera dos exames, com 56 anos, muito novo. Foi traumático!

Então foi viver para Espanha, com a sua mãe?
Não, prontifiquei-me a ficar com ela, mas ela quis que eu seguisse com os meus sonhos. Só veio para Telavive há 3-4 anos. Está feliz, tem 91 anos e é coacher de estudantes de medicina, num projeto da universidade de Telavive. Os alunos de medicina são obrigados a ter um coacher, um idoso com doenças crónicas para humanizar a medicina, e têm de estar em casa dessa pessoa 1h30 por semana a conversar com ela. Agora, quando lhe ligo, diz-me sempre que está ocupada, rejuvenesceu!(risos)

Como era Israel em 1975?
Era como viver numa Albânia em estado de luto: um país socialista, em que os supermercados eram piores que em Portugal, tudo muito básico. Os carros eram muito antigos, e era tudo precário. Ainda estavam a recuperar da Guerra do Yom Kippur de 1973, os israelitas ganharam a guerra in extremis mas perderam mais de 2500 soldados. Por isso era uma época triste, mas eu senti-me atraído por fazer parte duma maioria e estava interessado no conflito israelo-árabe. Sabia que esse era o tema ao qual iria dedicar a minha vida.

O ano passado foi a Auschwitz pela 1.ª vez…
Sim, e descobri lá coisas terríveis, mas fechei um ciclo da minha vida. A minha filha mais nova, Noa, que tem 17 anos, vai agora em setembro. Os meus dois filhos mais velhos já foram também pela escola. Na altura, dei-lhes uma carta para eles abrirem no fim, com as palavras que o meu avô me disse: ‘Lembrem, mas não odeiem’!

Os seus filhos vivem todos em Israel?
Sim, todos. A mais velha, Dana, trabalha em marketing e Branding, Yair trabalha comigo, faz documentários, é muito mais polifacetado que eu, filma, monta, dirige. Eu sou só jornalista, botões não é comigo. A mais nova, a Noa, também fez uma especialidade em cinema e até já ganhou um festival para jovens. Realizou um filme sobre o muro de separação entre Israel e a Cisjordânia, com atores israelitas e árabes, e durante uns dias fez-me levantar às 4 da manhã para ser o chofer… não é fácil ser pai (risos).

Política é um tema transversal a todas as gerações?
Lá não podem deixar de pensar nesse tema. Os mais novos, apesar de dizerem que não lhes interessa, fazem muitas perguntas, querem entender muitas coisas. Quando estás no olho do furacão não há como evitar esse assunto.

E como é viver em Telavive?
É uma das cidades mais divertidas do mundo, uma mistura de Rio de Janeiro e Barcelona, em cima do mar, onde se pode jantar às 5h da manhã. Estamos num país onde Lisboa é como Lisboa mas depois em Coimbra há guerra. A ti não te afeta pessoalmente porque não sentes essa guerra, mas se tiveres filhos em idade militar é muito provável que eles tenham de ir fazer o serviço militar e é também provável que alguns fiquem por lá…

É perturbadora a possibilidade de ouvir uma sirene a qualquer momento…
Quando isso acontece é muito duro, há imediatamente uma reação, mas tão depressa como vem, quando acaba é como se não tivesse existido. Os israelitas insistem em impor-se normalidade e não deixam que isso os paralise. Quando havia atentados, 1 hora depois do atentado tu ias ao local e não havia nada que indicasse que ali tinha havido um atentado. A ideia é seguir em frente, não ficar paralisado…

E como é que é ser pai e ouvir sirenes?
É correr para o telefone e falar com eles e dar-lhes força. O que mais me assusta é que o medo os paralise, não quero que eles odeiem ou fiquem paralisados com medo.

Os partidos políticos de extrema direita na Europa estão a ter cada vez mais votos. O que pensa disso?
Acho muito preocupante. Hoje há duas grandes ameaças no mundo: os grupos de jihadistas que querem devolver o mundo ao século VI e o regresso da extrema direita.

Há algum político que admire, em Israel por exemplo?
Tento não ser amigo de políticos, mas há um, o Yair Lapid, com quem trabalhei e que já era amigo antes de ser político. Formou o partido Yesh Atid, foi ministro das Finanças e agora faz oposição a Benjamin Netanyahu. O pai dele, Tommy Lapid, era um político extraordinário, com uma história impressionante: durante a guerra, viveu dois anos dentro de um armário, dos 13 aos 15 anos. Traziam-lhe comida e fazia as necessidades num pote.

Qual foi o político mais sinistro que entrevistou?
O xeque Ahmed Yassin, líder do Hamas, que andava de cadeira de rodas. Há alguns anos, ele mandou um bombista suicida explodir-se numa loja à frente da escola onde andava o meu filho, e a namorada do meu filho, de 15 anos, morreu porque tinha ido comprar um shoarma. No dia seguinte, recebo uma chamada a mando do xeque para o ir ver. Fui, porque sou jornalista e às vezes temos de ser como os médicos quando tratam criminosos, se precisam de cuidados médicos tens de o fazer. Foi muito duro.

Um momento marcante…
É muito difícil escolher, foram tantos… Há pouco tempo, estava no norte do Iraque, na frente de combate com um general curdo, para as filmagens da série ‘Jihad Now’, quando apareceram uns soldados a dizer que tinham acabado de apanhar uns tipos do estado islâmico e que tinham ouvido uma voz de uma menina. Tinha apenas 15 anos, yazidi, era uma escrava sexual que tinham trazido para a frente de combate e violavam-na várias vezes por dia. Um horror.

O Henrique sente-se português, israelita, espanhol…
Na Idade Média, os judeus traduziam a cultura grega antiga para os muçulmanos, e a matemática e as artes muçulmanas para os cristãos. Sempre foram uma espécie de intermediários de culturas e acho que isso é uma boa definição para mim, porque sinto-me em casa em dois lugares do mundo, em Portugal e em Israel. Sempre que tenho uma oportunidade venho cá…

Tem saudades de Portugal?
Sim, e da comida (risos). Ainda ontem comi tanto caldo verde, queijo da Serra e bacalhau que não conseguia adormecer à noite. Habituei-me a comer pouco, mas ontem lancei-me ao prato até não poder mais. Aqui come-se muito, tenho de aprender a devolver o prato sem rapar tudo até ao fim.(risos)

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