Angelina Jolie respondeu àquilo que a ‘Vanity Fair’ descreveu como um “jogo perturbador’ que terá acontecido durante o processo de casting para o filme ‘First They Killed My Father’.
De acordo com a revista, os diretores de casting inventaram um processo diferente, para dizer o mínimo, para encontrarem a protagonista da adaptação para o cinema das memórias de Loung Ung sobre o genocídio no Camboja, que vitimou quase dois milhões de pessoas, incluindo os seus pais.
“Os diretores de casting criaram um jogo bastante perturbador: eles punham dinheiro na mesa e pediam à criança para pensar em algo para que precisasse do dinheiro e, depois, retiravam-no”, lê-se no artigo. “O realizador fingia que apanhava a criança e esta tinha de inventar uma mentira”.
Numa declaração enviada ao ‘The Huffington Post’, Jolie negou categoricamente as alegações.
“Estou perturbada que um exercício de faz de conta e de improviso, de uma cena retirada do filme, tenha sido descrito como um cenário real”, disse. “A sugestão de que foi tirado dinheiro a sério de uma criança durante uma audição é falsa e perturbadora. Eu própria estaria revoltada se tal tivesse acontecido”, continuou. “Foram tomadas todas as medidas para garantir a segurança, conforto e bem-estar das crianças no filme, a começar pelas audições, passando pela produção, até ao presente”.
Em declarações ao site, um fonte próxima do processo de casting corroborou a versão da atriz e disse que as crianças estavam conscientes de que iam improvisar uma cena do filme, bem como de que não haveria dinheiro a sério envolvido.
Vídeo relacionado: Angelina Jolie ensina os filhos a comer tarântulas e escorpiões no Camboja