O antigo blogue de lifestyle de Meghan, o agora desativado The Tig, levantou o véu sobre muitos aspetos da vida da mulher de Harry.
Por exemplo, numa das suas publicações, a ex-atriz revelou que se debateu com a sua identidade durante a infância, adolescência e o início da vida adulta,
“A casa dos 20 foi brutal – uma batalha constante comigo mesma, julgando o meu peso, estilo e vontade de ser tão fixe, inteligente, ou o que quer que fosse, quanto as outras pessoas,” confessou.
Meghan continuou o texto explicando que a adolescência foi “ainda pior” porque a sua escola estava dividida em grupos: as negras, as brancas, as filipinas e as latinas.
“Enquanto mestiça, estava algures no meio. Portanto, todos os dias durante a hora do almoço ocupava-me com um compromisso – o clube de francês, a associação de estudantes, qualquer coisa que pudesse fazer entre o meio-dia e a uma da tarde, estava lá. Não era tanto por querer estar mais envolvida, mas porque não teria de comer sozinha.”
O ponto de viragem chegou na casa dos 30. Em 2014, num post a propósito do seu aniversário, a antiga estrela da série ‘Suits’ declarou que nunca tinha estado tão feliz.
“Hoje faço 33 anos. E sou feliz. E digo isto com essa simplicidade porque ser feliz, aprendermos a ser gentis connosco e não apenas escolher a felicidade, mas senti-la, leva tempo,” explicou. “Portanto, pelo meu aniversário, é isto que quero como presente: sejam gentis convosco. Quero que se desafiem, que parem de fofocar, que experimentem uma comida que vos assusta, que comprem café para outra pessoa só porque sim, que digam a uma pessoa que a amam e que o digam de volta a vocês mesmos. Quero que encontrem a vossa felicidade.”
O resto é história e leva a um final feliz. Depois de uma vida dedicada à representação e ao ativismo – entre outras coisas, Meghan foi embaixadora da ONU Mulheres e atuou em campanhas pela igualdade entre géneros – a norte-americana conheceu o príncipe Harry, com quem trocou alianças em maio de 2018, tornando-se assim a duquesa de Sussex.