Virginia Giuffre foi uma das vítimas de abusos sexuais por parte de Jeffrey Epstein. Agora, um manuscrito revela que a vítima garante ter passado dois dias a sós com o príncipe André, na mansão do bilionário, a servir todos os caprichos deste.
“Não foi fácil satisfazer as necessidades sexuais destes homens, sendo o príncipe um deles“, lê-se, na proposta do livro “The Billionaire Playboy’s Club”, segundo o Daily Mail. Além disso, Giuffre diz ter mantido relações sexuais com o pai das princesas Eugenie e Beatrice três vezes – algo que este nega.
“Ele adorava os meus pés e até lambia entre os meus dedos. Havia uma falta de paixão na intimidade que partilhámos – para ele eu era apenas mais uma rapariga e, para mim, ele era apenas mais um trabalho“, diz. Nesta altura, a jovem tinha cerca de 17 anos e o príncipe 41.
Quando Epstein e Ghislaine Maxwell a encaminharam até ao rancho, em 2001, para conhecer o membro da realeza – com quem Virginia diz já ter estado sexualmente antes, em Londres -, o cumprimento foi algo bizarro.
“Ele colocou os braços à minha volta e cumprimentou-me como um amigo antigo. Abracei-o de volta, a revirar os olhos, já à espera do que tinha de lidar nos dias seguintes. O meu trabalho era entretê-lo constantemente, quer isso significasse ‘doar’ o meu corpo durante uma massagem erótica ou simplesmente levá-lo a andar de cavalo”, continua.
Depois destes dias, Virginia regressou a Nova Iorque, e, no encontro com Epstein e Maxwell, contou como foi, sentindo-se enojada. “Como dois pais orgulhosos, eles olharam para mim, felizes. ‘Boa, estiveste muito bem’, elogiou-me o Jeffrey“, conta.
A vítima diz que este manuscrito é “99% verdadeiro“, embora os seus advogados tenham reconhecido que foi dado um toque de ficção a algumas partes.